O evento do comité fez parte das actividades da 8.ª reunião ordinária do Conselho de Ministros da ADPA, realizado no Zimbabué, que vai passar a presidir a associação.
A Tanzânia apelou, desta forma, a uma maior responsabilização, transparência e medidas implementáveis para combater o comércio ilegal de diamantes no mundo.
Kheri Mahimbali declarou que os produtores africanos de diamantes enfrentam numerosos desafios, incluindo a flutuação dos preços dos diamantes, a concorrência dos diamantes sintéticos, a ameaça contínua de mineração ilegal e contrabando.
“Foram também elaboradas várias políticas de gestão, tais como recrutamento de recursos humanos, selecção e políticas de remuneração para aumentar a eficiência e transparência na gestão da associação”, anunciou.
O Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, disse que, na qualidade de novo Presidente da ADPA, o Zimbabué assegurará o cumprimento do mandato da ADPA e fará avançar o sector diamantífero africano.
Mnangagwa também agradeceu à Tanzânia pelo trabalho que realizou como Presidente da ADPA em 2021 e 2022, bem como aos participantes da ADPA que continuaram com o trabalho apesar da pandemia da Covid-19.
O ministro das Minas e Desenvolvimento Mineiro do Zimbabué e Vice-Presidente da ADPA, Winston Chitando, disse que a ADPA deveria desempenhar um papel fundamental para assegurar que os Estados africanos não sejam deixados para trás, uma vez que a procura de minerais de fontes sustentáveis continua a ocupar o lugar central.
O ministro disse ainda que o sector diamantífero do país é um dos que mais cresce a nível mundial e tem como alvo a extracção de 7 milhões de quilates até ao final de 2023.
Chitando finalizou dizendo que o país tem actividades de exploração em curso, com indicações de resultados positivos que desempenharão um papel ainda maior no crescimento futuro do sector.
Fontes: allafrica.com e chronicle.co.zw