O ministro das Finanças do Zimbabué, Mthuli Ncube, divulgou os detalhes da nova política na semana passada, citando que o governo precisa de construir a sua reserva nacional de pedras e metais preciosos, que incluem ainda ouro, lítio e platina.
Portanto, as empresas de diamantes terão de pagar metade dos royalties (o direito de extrair recursos minerais) ao governo em diamantes brutos, 40% em moeda local e 10% em moeda estrangeira.
Antes da introdução desta nova forma de pagamentos, o governo do Zimbabué aceitava royalties por parte de todas as empresas diamantíferas exclusivamente em dinheiro.
“Não podemos, como o atual governo e como a geração atual, administrar recursos finitos de maneira pródiga, sem qualquer consideração pelas gerações futuras, que certamente virão”, referiu o presidente Emmerson Mnangagwa numa coluna que escreveu para o The Sunday Mail, em Outubro.
O Zimbabué tem bastante potencial em relação aos seus recursos minerais, em grande parte inexplorados, mas as dificuldades económicas e a inflação que está atualmente em 255 por cento têm assombrado o país.