As indústrias da moda, joalharia e relojoaria extraem os seus materiais de cadeias de valor complexas, com impactes potenciais no ambiente, nos direitos dos trabalhadores e na disponibilidade de recursos, explicaram as duas organizações.
A GFA é uma indústria da moda sem fins lucrativos que tem como objectivo fomentar a colaboração da indústria em matéria de sustentabilidade.
O WJI 2030, que a Cartier e o grupo de luxo Kering fundaram, tem um objectivo semelhante nas indústrias de joalharia e relojoaria e é regido pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDG, na sigla em inglês). A entidade é dirigida por Iris Van der Veken.
Os grupos prometem fornecer mais detalhes sobre a aliança quando se reunirem na Cimeira Global da Moda “Copenhagen Edition 2023”, que terá lugar a 27 e 28 de Junho.
A cimeira deste ano, apresentada pela GFA, incluirá perspectivas e aprendizagens das indústrias de relojoaria e joalharia. O tema é “Da Ambição À Acção”.
A parceria continuará noutros eventos de sustentabilidade no próximo ano, incluindo a edição internacional da Cimeira Global da Moda em Setembro, e na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP 28) em Dezembro, acrescentaram as organizações.
Segundo a declaração conjunta, vão fornecer plataformas para reunir executivos de moda, relógios e joalharia em todo o mundo para “estimular a troca de conhecimentos pré-competitivos, compromissos rigorosos e programas de impacte”.
“Onde quer que os nossos membros estejam na sua jornada de sustentabilidade, parcerias como estas ajudá-los-ão a ligarem-se, aprenderem, liderarem, comunicarem, a avançar mais depressa e mais longe na demonstração do progresso em matéria de sustentabilidade”, explicou Van der Veken.
“O que quer que aprendamos, ao longo do tempo partilharemos com a vasta indústria”, concluiu.
Fonte: Rapaport