Imagem: Tiffany & Co.
A casa joalheira de luxo torna-se a primeira do setor a receber a aprovação da iniciativa Science Based Targets (SBTi) em relação à sua meta de zero emissões líquidas.
A Tiffany & Co. alcançou recentemente um marco na área da sustentabilidade: recebeu a aprovação da SBTi, tornando-se a primeira marca de jóias de luxo a comprometer-se a ter zero emissões líquidas.
A SBTi é uma parceria entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute e o World Wide Fund for Nature.
Lançou o primeiro Padrão Corporativo Net-Zero, que visa garantir que as metas de redução de emissões das empresas, tendo como base a ciência, se traduzam em ações para evitar os piores impactes das mudanças climáticas até 2050.
“Essa validação confirma que as metas que a empresa estabeleceu para alcançar zero emissões líquidas até 2040 são baseadas na ciência climática mais recente e atendem à necessidade urgente de manter o aquecimento em 1,5° C, segundo o Acordo de Paris, refletindo a decisão da marca de ser líder no combate às mudanças climáticas no espaço de jóias de luxo”, explicou a Tiffany no seu comunicado.
A marca também recebeu aprovação da SBTi relativamente à sua meta de redução de gases de efeito de estufa de curto prazo para 2030. A Tiffany & Co. pretende, até 2030, reduzir as emissões dos Escopos 1 e 2 em 70 por cento e as do Escopo 3, relacionadas à sua cadeia de fornecimento, em 33 por cento, em comparação com os números de 2019.
A empresa sublinhou que está a caminho de atingir ambas as metas, ao ter alcançado reduções de 33 por cento nos três escopos no ano passado.
No ano passado, a joalharia promoveu, em todos os departamentos, iniciativas para atingir a sua meta, considerando a origem das matérias-primas, a distribuição e transporte dos seus produtos e as parcerias que tem com os seus fornecedores e fabricantes.
Seguindo o compromisso de transparência da origem das matérias-primas, tornou-se, em 2020, o primeiro joalheiro de luxo global a divulgar os países onde os diamantes, de 0,18 quilates ou maiores e registados individualmente, são adquiridos, cortados, polidos, classificados e engastados.
A Tiffany também tem vindo a analisar a construção e operação das suas lojas de retalho, incluindo na recém-reaberta The Landmark, em Nova Iorque, onde investiu em iniciativas ambientais, de saúde e bem-estar ao projetar a sua renovação.
Trabalhar com energias renováveis também tem sido uma preocupação da marca que, a partir de 2006, instalou aparelhos que captam a energia solar em cinco locais, que incluem o Camboja, a República Dominicana e o estado norte-americano de Rhode Island, assim como em dois escritórios e instalações de distribuição em New Jersey.
Espera-se que, ainda este ano, sejam adotados sistemas de energia solar na sua instalação de polimento de diamantes no Botsuana, uma das suas seis instalações de fabrico de diamantes no total, aberta em 2007, e na fábrica de jóias em Lexington, no Kentucky.
Fontes: Tiffany & Co., National Jeweler, JCK Online
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