A tiara, que vai ser leiloada no primeiro dia do mês de Dezembro, foi oferecida, no século XIX, à princesa Tira da Dinamarca pelos seus pais, o rei Frederico VIII e rainha Lovisa, que posteriormente a presentou à sobrinha e princesa Caroline-Mathilde. A última dona da tiara foi a princesa e sua única filha, Isabel, que faleceu em 2018.

Imagem: The Royal Watcher
Acredita-se que tenha sido feita pela joalharia E. Wolff & Co, visto que tem semelhanças com a tiara de rubis, que o rei Eduardo VII e a rainha Alexandra do Reino Unido deram à princesa Margarida da Suécia.
A tiara é composta por diamantes e safiras (do Sri Lanka) que podem ser igualmente substituídas por gemas turquesa. As safiras estão rodeadas de diamantes rose-cut e os ornamentos da tiara contêm diamantes old-mine (totalmente lapidados e polidos à mão).
As partes superiores que se assemelham a flores e a botões de flores têm diamantes old-mine cut e em formato de pêra. No total, os diamantes têm 10 quilates, cor Top Wesselton-Crystal (G-J), isto é, branco, e clareza VS/P1.
A fita castanha de veludo, que está na base da tiara, foi cosida nos anos 20, segundo a casa de leilões. A jóia da família real dinamarquesa tem um preço mínimo estimado de pré-venda de 600 000 coroas dinamarquesas e um preço máximo de 800 000 coroas dinamarquesas, isto é, de 80 679,42 e 107 558,01 euros, respetivamente.
Dos 208 lotes de jóias que vão estar no leilão, a tiara é o segundo item mais caro. O primeiro é um anel de diamante de 5,58 quilates e em forma de esmeralda, bem no centro do anel, e dois diamantes, um de cada lado, de 2 quilates e trilliant-cut.
O diamante central é certificado pelo GIA como Internally Flawless e com cor D/E. Está avaliado entre os 1,5 milhões e os 2 milhões de coroas dinamarquesas, o equivalente a 201 711,35 e 268 928 euros.

Imagem: Bonhams