A Alrosa deixa de ter Sergey Ivanov, na empresa desde Março de 2017, enquanto representante, após o anúncio do seu despedimento efetivo.
O acontecimento foi confirmado pelo grupo russo dos media RBC, que foi informado por uma fonte próxima ao antigo CEO, e por uma fonte do governo de Yakutia.
O contrato de trabalho de Sergey Ivanov tinha sido prolongado em 2020 para terminar somente em 2025, mas o gerente sénior já tinha planos de deixar a empresa em 2021, segundo uma fonte próxima a Ivanov.
Com a guerra e imposição de sanções, a intenção que tinha de se despedir foi adiada.
A possível saída já tinha sido confirmada pelo grupo internacional de informação Interfax, que obteve a informação através de uma fonte na indústria dos diamantes que conhecia bem o assunto.
No entanto, agora, “o canal Brief na aplicação Telegram foi o primeiro a anunciar a sua saída iminente. Segundo o canal, o grupo de investimentos Volga, de Gennady Timchenko (um dos principais coproprietários da Novatek e da Sibur) pode tornar-se a nova empresa de Ivanov”, explicou o RBC.
O RBC revelou que Ivanov poderia mudar-se para uma das unidades associadas ao Grupo Volga para ter uma participação num dos seus projetos. Contudo, a Alrosa e o Volga ainda não comentaram a situação.
A Alrosa produz um quarto de todos os diamantes do mundo. Em 2021, a sua receita cresceu 50% para 332 mil milhões de rublos, isto é, cerca de 5 mil milhões de euros, especialmente devido ao aumento de 42% que registou nas vendas de diamantes e ao aumento de 13% no índice de preços.
