Imagem: Alrosa
O Ministério das Finanças russo pretende lançar uma plataforma online de comércio de jóias em Março do próximo ano para aumentar o reconhecimento da sua joalharia no mundo.
Yulia Goncharenko, Diretora do Departamento de Regulamentação Estatal da Indústria de Metais e Pedras Preciosas do Ministério das Finanças da Rússia, anunciou que os Ministérios das Finanças russo e da Bielorrússia, juntamente com o Fundo de Iniciativas Digitais do Banco de Desenvolvimento da Eurásia (EDB FCI), vão inaugurar um mercado online de jóias em Março de 2024.
“A plataforma digital será lançada em 2024 e será um mercado específico do setor, onde os compradores vão poder encontrar os produtos de que precisam sem ir ao website da loja, comparar preços e escolher o produto que preferir e, como aspeto mais importante, receber os produtos em pouco tempo e com garantia”, explicou a assessoria de imprensa do ministério.
O departamento acrescentou que os fabricantes que participarem nesse mercado terão a oportunidade de vender os seus produtos “sem grandes investimentos numa fase inicial”.
O projeto começou em Janeiro deste ano, e o seu modelo será testado ainda este ano e durante o próximo, com a possibilidade de ser implementado noutros mercados-chave do país.
Yulia Goncharenko acredita que a plataforma online, além de destacar a indústria de jóias da Federação Russa, irá ajudar os empresários da União Económica Eurasiática (EAEU) a vender jóias para outros países sem custos administrativos significativos.
O EDB FCI afirmou ao jornal Izvestia que as empresas da Rússia e da Bielorrússia vão participar no projeto-piloto da plataforma que, à medida que se desenvolve, passará a contar com um maior número de participantes. Neste momento estão a ser realizadas negociações para a entrada do Quirguistão na nova plataforma.
O Ministério das Finanças notou que está também a ser analisada a possibilidade de serem implementadas soluções semelhantes noutros países, cujos mercados externos que irão receber o projeto-piloto são escolhidos considerando as oportunidades digitais e a disponibilidade de parceiros estrangeiros para entrar no mercado.
“Entre os países prioritários em termos de logística, perspetivas de crescimento dos negócios e interesse do consumidor, além da integração de tecnologias digitais, estão os Emirados Árabes Unidos, o Vietname, a Tailândia e a China. Estão também a ser analisadas possíveis emendas na legislação para simplificar a exportação de jóias”, observou Goncharenko.
A plataforma surge num contexto geopolítico desafiante, com a continuação do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e consequentes sanções por parte das nações do Ocidente à Rússia. O país responde por 30 por cento da produção global de diamantes e ocupa uma posição privilegiada na produção de ouro.
Além de beneficiar o mercado russo, o projeto é também uma forma de fortalecer a participação da União Eurasiática, formada pela Rússia, Arménia, Bielorrússia, pelo Cazaquistão e Quirguistão, no mercado mundial de jóias, para o qual contribui com menos de um por cento.
Fontes: Rough & Polished, oreanda-news.com, eaeunion.org
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