Rio Tinto regista queda na produção da Diavik

A empresa revelou que a produção de diamantes da sua mina localizada nos Territórios do Noroeste, no Canadá, diminuiu para 954 mil quilates no primeiro trimestre deste ano.

Verificou-se uma queda de 4% na produção de diamantes em relação ao valor obtido durante o primeiro trimestre do ano anterior, de 991 mil quilates; e uma diminuição de 28% em comparação com a produção do quarto trimestre de 2022, que foi na ordem dos 1,3 milhões de quilates.

A Rio Tinto atribuiu a queda na produção a restrições temporárias no acesso ao material da exploração a céu aberto da mina.

Em Fevereiro, para aumentar a produção, realizou um investimento de 40 milhões de dólares norte-americanos na primeira fase de exploração subterrânea do tubo de kimberlito A21, esperando obter 1,4 milhões de quilates adicionais de diamantes brutos.

Como a Diavik irá encerrar a produção comercial durante o primeiro trimestre de 2026, a primeira fase de exploração subterrânea deverá começar no mesmo período.

A meta de produção para o ano de 2023 continua a ser entre 3 e 3,8 milhões de quilates, valores bastante menores do que aquele registado no ano passado, de 4,7 milhões de quilates.

A mina canadiana é atualmente o único projeto diamantífero da empresa, uma vez que suspendeu a sua participação no projeto Fort à la Corne.

A Rio Tinto entrou no setor dos diamantes em Angola em 2021 e durante o primeiro trimestre deste ano alocou uma parte do seu capital para a realização de explorações substanciais no país.

Fontes: Rio Tinto, Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola