Richemont: jóias contribuem para aumento de vendas

A gigante do setor de luxo registou um crescimento de vendas proporcionado pela recuperação do mercado chinês e pelo bom desempenho dos restantes mercados.

No total, as vendas do grupo e o lucro operacional, do ano fiscal que terminou em Março, atingiram o recorde histórico de 19,953 mil milhões de euros e 5,031 mil milhões de euros, respetivamente.

As três Maisons de joalharia da Richemont, Buccellati, Cartier, e Van Cleef & Arpels, tiveram vendas combinadas de 13,4 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 21 por cento ano a ano.

O aumento foi impulsionado pelo regresso das vendas na região Ásia-Pacífico durante o período de Janeiro a Março, após o levantamento das restrições na China, assim como pelo forte desempenho do comércio a retalho no Japão, Europa e Américas.

De acordo com a empresa, todas as coleções icónicas das suas joalharias tiveram resultados bastante positivos e que potenciaram a sua receita. Desde a Opera Tulle e Macri, da Buccellati, à Trinity, Panthère e Santos, da Cartier, incluindo a Alhambra, Perlée e Fauna, da Van Cleef.

A Richemont observou ainda que “o crescimento foi mais forte na rede de lojas diretamente operadas pelas Maisons, que juntamente com o comércio retalhista online, contribuiu para 83 por cento do negócio”.

A divisão que registou o segundo maior valor a nível de vendas foi a de relógios, que subiu 13 por cento para 3,9 mil milhões de euros. 

Durante o mesmo período, a abertura de novas lojas também beneficiou o crescimento de receita do grupo.

Foram inauguradas as seguintes boutiques: da Cartier em Sydney, da Van Cleef & Arpels em São Francisco e em Chengdu, na China, e da Buccellati no Singapore Marina Bay Sands, no Nanjing Deji Plaza, e no Shenzhen Bay Mix.

Fontes: Richemont, Rapaport