Quebra das fábricas indianas afecta resultados da Sarine

Os resultados das vendas da tecnológica israelita sofreram uma queda em 2022 e o motivo terá sido o abrandamento global do mercado, que levou a uma redução na quantidade dos diamantes polidos nas fábricas indianas.

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A empresa reconheceu que a indústria diamantífera enfrentou desafios significativos em termos políticos e macro-económicos durante o ano passado.

As receitas da Sarine, especializada em equipamentos vocacionados para a indústria dos diamantes, caíram cinco por cento, para 58,8 milhões de dólares, e os lucros baixaram 47 por cento, para 8,8 milhões. As vendas de equipamento especializado registaram um declínio de 11 por cento, especialmente durante a primeira metade do ano, tendo a receita de serviços, como a testagem digital de diamantes, subido um por cento.

As vendas para a Índia caíram 25 por cento, para 30,3 milhões de dólares durante o ano passado, quando a procura das fábricas começou a falhar. Por outro lado, as receitas junto do mercado africano subiram 68 por cento, para 13,7 milhões de dólares, devido ao aumento registado no sector de corte.

Na Europa a Sarine saiu-se melhor, com um aumento de 89 por cento das vendas que se traduziu em 3,5 milhões de dólares, expandindo as vendas por grosso e no mercado retalhista, que inclui os programas e tecnologia de rastreamento da origem dos diamantes.

Fonte: Rapaport

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