Imagem: jdsmining.ca
Ainda à espera da aprovação dos responsáveis pelo território Nuvanut, na Ilha Baffin, a mina de Chidliak vai utilizar estratégias inovadoras para a exploração e todas as actividades relacionadas com a extração e produção de diamantes.
A crescente consciência de que os recursos minerais do planeta não são infinitos e a relevância que a sustentabilidade tem adquirido junto do público e das empresas produtoras são as linhas condutoras deste projecto.
O Canadá abriu a sua primeira mina de diamantes, a Ekati, em 1998. A Chidliak vai, no entanto, revolucionar toda a forma de operar em minas, pelo menos de acordo com a De Beers, que pretende usar um sistema a que chama o FutureSmart Mining, capaz de alterar por completo toda a linha de procedimentos, desde os kimberlitos até à forma como o produto é processado, transportado e comercializado.
A empresa poderá usar muitas inovações tecnológicas na operação, começando por um microreactor nuclear para o fornecimento de electricidade. Dirigíveis e camiões de transporte autónomos, remotamente controlados, serão outras alternativas que tem planeadas para o projecto.
A tecnologia pode resultar numa mina muito menor do que as actuais, com necessidade de apenas 200 pessoas para trabalhar na sua exploração; uma fábrica de processamento modular, que pode ser montada onde for necessário, desmontada e relocalizada conforme as necessidades de utilização em seis kimberlitos pequenos, mas de alta prioridade; drones e estações de controlo remoto para dispositivos e recolha de dados, além de novidades que podem poupar à De Beers os custos e as dificuldades de transporte durante os rigorosos invernos canadenses, além de acrescentarem eficácia aos seus dispositivos para a sustentabilidade e para a minimização da pegada ecológica da mina na região.
As comunidades Inuit mais remotas da Ilha de Baffin poderão beneficiar com o projecto, uma vez que a De Beers já declarou pretender trabalhar com a população local e usar os seus dirigíveis para diminuir os custos do abastecimento e a pegada ecológica dos transportes tradicionais.
A mina Chidliak passou para a mão da De Beers em 2018, quando a diamantífera comprou a Peregrine Diamonds por 170 milhões de dólares canadianos. A prospecção de kimberlitos já existia desde 2008 e hoje contam-se 71 depósitos identificados. A companhia tenciona começar com um deles, o CH-6, onde calcula poder extrair cerca de 18 milhões de quilates em cerca de 7,5 milhões de toneladas de kimberlito.
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