Professor australiano inventou tecnologia capaz de identificar diamantes rosa Argyle verdadeiros

John Watling, ex-físico e Professor de química forense e analítica na Universidade da Austrália Ocidental, começou a usar tecnologia a laser para identificar diamantes rosa Argyle perdidos.

Este professor australiano montou um laboratório em Perth capaz de identificar as “impressões digitais” dos diamantes, sendo assim capaz de os rastrear até à sua fonte original e não apenas a mina, mas o tubo de kimberlito individual, usando o que ele chama “DNA inorgânico”.

Os diamantes rosa super raros têm uma procura cada vez mais elevada desde que a icônica mina Argyle, na Austrália Ocidental, que fornecia 90% da oferta mundial, fechou em novembro de 2020, segundo o Idex Online.

Outro especialista em diamantes rosa oriundos da mina Argyle, John Chapman, revelou à ABC News que “estão procurando por emissões particulares das pedras que as identificam exclusivamente como Argyle”. Disse que os seus maiores clientes são pessoas que suspeitam que os seus diamantes possam ser rosa Argyle autênticos.

Um homem comprou uma pedra na Cash Converters, casa de penhores e loja de segunda mão, e ficou encantado ao descobrir que a sua compra era de facto um rosa Argyle original.

Muitos rosas genuínos de Argyle não possuem certificados de autenticidade emitidos pela mina. De 1985 até 2016, a Argyle certificou apenas pedras acima de 0,50 quilates e, além disso, há muitos casos em que a pedra e o certificado foram separados ao longo dos anos.