A empresa anunciou que a produção de diamantes brutos se manteve estável durante o primeiro trimestre do ano e que as vendas estiveram de acordo com as suas expectativas.
A diamantífera registou uma produção de 8,930 milhões de quilates, um valor praticamente semelhante àquele verificado no período homólogo do ano passado, de 8,935 milhões de quilates.
Explicou que o valor se deveu ao tratamento planeado de minério de maior qualidade e ao forte desempenho operacional na maioria das suas minas, que compensaram o fim das operações na mina Venetia a céu aberto, em Dezembro de 2022.
A mina, com trinta anos de existência, fará uma transição de exploração a céu aberto para operações subterrâneas ainda este ano.
A De Beers tem operações principalmente em quatro países, tendo verificado aumentos na produção de três deles.
No Botsuana aumentou 12%, para 6,9 milhões de quilates, impulsionado sobretudo pelo tratamento planeado de minério de maior qualidade e pelo forte desempenho da central de processamento na mina Orapa.
A produção da Namíbia aumentou 37%, para 600 mil quilates, devido à grande contribuição do navio Benguela Gem, que iniciou a produção em Março do ano passado.
No Canadá houve um aumento de 11%, para 700 mil quilates, apesar dos desafios de manutenção não planeados pela empresa.
No entanto, a produção da África do Sul diminuiu 56%, para 700 mil quilates, devido à conclusão do projeto de exploração subterrânea na Venetia.
A De Beers salientou que a mina continua a processar “stocks de superfície de menor qualidade, o que resultará em níveis de produção temporariamente mais baixos à medida que transita para operações subterrâneas”.
As vendas durante o primeiro trimestre estiveram dentro do previsto, visto que as sightholders assumiram uma posição de cautela na compra de brutos, sobretudo devido às atuais incertezas que permeiam o mercado.
Todavia, a empresa espera que sejam adquiridas maiores quantidades de bens ao longo do ano.
Foram vendidos 9,7 milhões de quilates de brutos em três ciclos de vendas, quando no primeiro trimestre do ano passado realizou dois ciclos de vendas, nos quais foram arrecadados 7,9 milhões de quilates.
A De Beers concluiu que a meta de produção para este ano permanece inalterada, prevista ser entre 30 e 33 milhões de quilates, mas está sujeita às condições comerciais, assim como a orientação de custo unitário, no valor de 80 dólares por quilate.
Fonte: De Beers Group
