Angola continua, a passos largos, no caminho de se tornar o segundo maior produtor mundial de diamantes em 2030, objetivo tornado público pelo executivo no início do ano. Descoberta de novos jazigos na origem previsão.
A produção de diamantes em Angola chegou a “níveis muito próximos dos 10 milhões de quilates”, garante José Barroso, secretário de estado para o Petróleo e Gás.
“O setor dos recursos minerais viveu alguns momentos difíceis nos últimos anos mas, com o andar do tempo, durante a legislatura, fomos conseguindo estabilizar e até aumentar [a produção], a níveis muito próximos dos dez milhões de quilates”, afirma José Barroso, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Em fevereiro, Diamantino Azevedo, ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, admitia o objetivo de tornar o país no segundo maior produtor mundial de diamantes brutos do mundo, muito por culpa do grande volume de bacias diamantíferas por explorar.
“Angola foi o único lugar do mundo onde a sua produção cresceu por força das novas descobertas de jazigos de diamantes”, sublinhava Diamantino Azevedo.
À margem do encontro do conselho consultivo para o setor dos recursos minerais, José Barroso destacou também o investimento no Pólo Diamantífero de Saurimo, inaugurado em meados do último ano.
São mais de 300 mil metros quadrados, divididos pelas áreas comercial, industrial e híbrida, que conta com edifícios administrativos, agências bancárias, instalações tributárias, restaurante, loja de conveniência, centro de conferências, e centro médico.
