De acordo com a Reuters, “a indústria de mineração de diamantes é dominada pela Alrosa, da Rússia, por um lado, e pela De Beers, da Anglo American, por outro, com o resto do setor a ser composto por várias pequenas empresas de mineração, incluindo a Petra Diamonds”.
O CEO da empresa, Richard Duffy, afirmou à Reuters, durante o evento Investing in African Mining Indaba, que começou hoje na Cidade do Cabo, na África do Sul, que o setor iria beneficiar bastante com a consolidação da Petra.
“Temos oportunidades de crescer organicamente, mas como passámos por essa reestruturação e temos um balanço patrimonial muito mais sólido, estamos dispostos a considerar a consolidação, se fizer sentido em termos de valor”, explicou Richard Duffy.
A Petra concluiu uma reestruturação de dívida por capital em 2021, após os seus representantes terem desistido dos planos de vender a empresa.
O CEO comentou ainda: “Acho que é saudável para uma indústria ter participantes menores e maiores, mas acho difícil a multiplicidade de empresas de ativos únicos.”
Duffy acrescentou que neste momento ainda está a ser feita uma investigação sobre a causa de rutura da barragem de rejeitos da mina Williamson, na Tanzânia, em Novembro do ano passado, e que a mina irá começar a produzir novamente em Julho.
A empresa referiu que a rutura da barragem de rejeitos afetou 156 pessoas e 28 casas e está em processo de realojamento daqueles que foram afetados pelo incidente.
Fornecerá também uma compensação monetária pelas plantações das pessoas cujas terras se tornaram inabitáveis devido à rutura.
Todas as minas da Petra irão cumprir até 5 de Agosto um novo padrão global de gestão de rejeitos, que foi acordado pela indústria em 2020.
Fonte: Reuters