O De Beers Blue considerado um diamante das profundezas da terra

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De acordo com investigadores do Gemological Institute of America, o De Beers Blue faz parte de um grupo raríssimo de diamantes oriundos das partes mais profundas da Terra.

A pedra tem semelhanças com os diamantes Hope e Wittelsbach-Graff, dois outros diamantes azuis, de acordo com um artigo da edição de verão de 2022 da Gems & Gemology , a revista científica do GIA.

O GIA notificou que este diamante tem um corte retangular com cantos cortados, 15,10 quilates, é azul-vivo sofisticado, polido internamente para classificação e foi vendido por 57,5 ​​milhões de dólares americanos pela Sotheby’s em Abril deste ano.

O diamante bruto original era uma pedra de 39,34 quilates que a Petra Diamonds extraiu da sua mina Cullinan na África do Sul, sendo que após polimento foi baptizado como De Beers Cullinan Blue.

Segundo a revita Nature, diamantes azuis raros desse tipo ganham a a sua tonalidade por causa do boro de oceanos antigos que fica enraizado profundamente na crosta terrestre, talvez no manto inferior. Especialistas do laboratório do GIA em Nova iorque afirmam que “esses diamantes azuis estão entre as pedras mais raras”.

Os mesmos especialistas revelaram também que “pesquisas recentes mostraram que o seu boro deriva de pedaços da crosta terrestre que afundam nas camadas extremamente profundas da formação de diamantes e as características gemológicas do De Beers Cullinan Blue sugerem que é um desses diamantes super profundos.”

A combinação de peso, cor e clareza do diamante, além do seu corte escalonado, que não realça a cor é “excepcionalmente raro”, concluíram os especialistas do GIA. “Continuará a ser um dos diamantes mais importantes do mundo”, finalizaram.

A Petra Diamonds descobriu esta pedra bruta em Abril de 2021 e vendeu-a por 40,2 milhões para uma parceria entre a De Beers e a fabricante Diacore, que lapidou e poliu a pedra.

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