A sensação de possuir um diamante que parece ter acabado de sair da loja, mesmo que já o tenha há vários anos, poderá agora ser possível através da nanotecnologia revolucionária criada pela Glisten Technologies.
A empresa de pesquisa e desenvolvimento, sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos, concebeu uma nanotecnologia que através de uma barreira protetora preserva aquela que é uma caraterística bastante prezada num diamante: o seu brilho natural.
Jean Dousset, tetraneto de Louis Cartier e fundador da Glisten Technologies, sublinhou que “os consumidores querem diamantes tão bonitos quanto no dia em que foram comprados”.
Vários proprietários, fabricantes e retalhistas de diamantes, incluindo o tetravô de Dousset, enfrentaram sempre um problema em comum, uma vez que os diamantes atraem óleos e proteínas, que levam a que tenham uma aparência mais turva e um menor brilho.
A nova proposta da Glisten irá manter a refração da luz brilhante da pedra preciosa, fornecendo uma barreira invisível e repelente de óleo, aplicado antes da cravação do diamante na peça, evitando que sujidades e outras substâncias fiquem na sua superfície.
“Esta tecnologia é o fim dos diamantes com sujidade e oferece a solução perfeita para os fabricantes e retalhistas de jóias que desejam fornecer aos seus clientes o mais alto nível de proteção de diamantes”, observou Jean Dousset.
O também especialista em alta joalharia fundou a empresa de pesquisa e desenvolvimento em 2017 com o objetivo de preservar, proteger e melhorar os materiais preciosos que refletem luz.
“A nossa missão é fornecer aos entusiastas de diamantes a tecnologia mais avançada disponível para proteger as suas pedras preciosas”, afirmou Lindsey Saletta, CEO da Glisten Technologies.

A tecnologia inovadora é o resultado de muitos anos de pesquisa e desenvolvimento em colaboração com cientistas, engenheiros e joalheiros do setor de luxo.
A nanotecnologia pode ser usada em diamantes naturais e de laboratório e foi verificada por laboratórios independentes credenciados. Além disso, não tem impacte no espectro de luz visível, na cor ou na claridade do diamante.
De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa em parceria com a Universidade da Califórnia, os diamantes que usarem essa tecnologia poderão contribuir para mais de 500 milhões de dólares em valor à indústria de jóias nos próximos cinco anos.
“Com um diamante «Glistened» [mais brilhante], os joalheiros podem melhorar a experiência do consumidor e oferecer uma proteção incomparável, sabendo que o seu diamante permanecerá como novo por muitos anos”, acrescentou Lindsey Saletta.
A Glisten Technologies garante, assim, oferecer uma solução acessível para a indústria global de diamantes, projetada atingir 139 mil milhões de dólares até 2030.
Fontes: PR Newswire, Glisten Technologies