Novos depósitos de diamantes descobertos no Zimbabué

O presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, informou que limitará a empresa diamantífera russa a apenas dois dos depósitos diamantíferos, uma vez que ficou decidido, numa reunião de negócios realizada em Nova Iorque, que os restantes serão colocados à disposição de outros investidores.

Em 2019 a Alrosa e a empresa estatal desse país africano, a Zimbabwe Mining Development Corporation, assinaram um acordo para explorarem pedras preciosas em conjunto, mas isso já deu aso a que a empresa russa recebesse quarenta reclamações.

A Alrosa recebeu inicialmente vinte e cinco terrenos para exploração no Zimbabué, sendo que, em 2021, recebeu autorização para realizar mineração de diamantes em mais quinze locais.

A grande parte dos terrenos onde a Alrosa foi autorizada a realizar os seus trabalhos de mineração estão localizados nas províncias de Manicaland, Masvingo e Matabeleland North.

A empresa que faz a exploração desses terrenos é a Alrosa Zimbabué, da qual a empresa “mãe” tem uma participação de 70% enquanto os restantes 30% são propriedade da Zimbabwe Consolidated Diamond Company (ZCDC).

A Alrosa Zimbabué tem estado a realizar trabalhos preliminares de exploração de depósitos de diamantes primários, com o objetivo de perceber se os diamantes que podem ser encontrados nos novos depósitos serão comercialmente viáveis.

Os depósitos de diamante são revestimentos abrasivos ricos em cristais de diamante puro, com o seu tamanho a variar de 0,5 a 30 micrómetros e que variam de acordo com as condições experimentais de deposição. A presença de diamante cristalino de alta qualidade é comprovada depois de, na realização de um scan, serem encontradas imagens microscópicas de electrões e pela detecção do pico Raman em 1334 cm elevados a -1, que é a característica específica do diamante natural.