Tom Alwendo, Ministro das Minas da Namíbia, está em descordo com a decisão de um tribunal arbrital que ordenou a renovação de um contrato por mais cinco anos com a empresa Nuska Technologies, no valor de 471.600 euros, para avaliar os diamantes do país.
A empresa, antiga C-Sixty Investiments, foi escolhida em 1916 pelo anterior ministro das Minas, Oberth Kandjoze, para fazer a avaliação. Findo o prazo do contrato, o actual ministro rescindiu, considerando que os serviços da empresa não eram necessários, pois a avaliação dos diamantes já estava a ser feita pela Namibia Diamond Trading Company, em conformidade com a Secção 45 da Lei do Diamante.
A Nuska Technologies recorreu a um tribunal arbitral para exigir um novo contrato com a Namdia (Namibe Desert Diamonds). O tribunal proferiu uma sentença favorável à companhia a 12 de Julho deste ano.
Tom Alweendo fez notar que, em 2020, o ministério informou a empresa de que o contrato não seria renovado. E contesta a decisão do tribunal arbitral considerando que o processo da Nusk Technologies visa apenas e indevidamente impor outro contrato de cinco anos à Namdia.
O Ministério das Minas bloqueou em 2020 a intenção de Kennedy Hamutenya, presidente executivo da Namibia Desert Diamonds, de nomear novamente a C-Sixty Investiments como avaliadora de diamantes da companhia. Bloqueou também a sua intenção de nomear o Chefe de Vendas da Namdia e, posteriormente, a tentativa de nomear Andreas Eiseb, o Gerente de Contas-Chave, como avaliador. Eiseb tinha ligações com Neil Haddock, ex-negociante da De Beers, e isso foi visto como um jogo de poder no sector dos diamantes