Nos três meses do terceiro trimestre, que encerrou a 30 de Setembro deste ano, a Mountain Province teve um prejuízo líquido de 7,2 milhões de dólares canadianos, cerca de 5,4 milhões de dólares americanos e, no ano anterior, teve lucros no valor de 8,8 milhões de dólares canadianos (6,5 milhões de dólares americanos).
As perdas que se verificaram na Mountain Province começam pela produção na mina Gahcho Kué, uma parceria entre a Mountain Province e a De Beers, no Canadá, que diminuiu 7%, para 1,5 milhões de quilates, em que a primeira recebeu 49% dos diamantes descobertos e a parceira De Beers o resto.
O volume de vendas também diminuiu 19%, para 1,9 milhões de quilates, mas o preço médio subiu 62% para 154 dólares canadianos (115 dólares americanos) por quilate.
A empresa, com sede em Toronto, no Canadá, anunciou também que alguns prejuízos resultaram de perdas de câmbios estrangeiros que não foram realizados e surgiram da conversão da dívida da empresa de dólares americanos para dólares canadianos (efetivamente usados pela empresa). Chegou ao valor de 26,3 milhões de dólares canadianos, o equivalente a 19,6 milhões de dólares americanos.
Um resultado positivo conquistado pela empresa está relacionado com os lucros das operações de mineração, que cresceram 26% para 44,7 milhões de dólares canadianos (aproximadamente 33,4 milhões de dólares americanos), influenciados pelo aumento de 12% na receita, considerada a mais alta de sempre das suas vendas trimestrais, para 110,1 milhões de dólares canadianos ou 83,3 milhões de dólares americanos.
O lucro dos primeiros nove meses do ano também aumentou para 3%, passando para 39,8 milhões de dólares canadianos (29,6 milhões de dólares americanos), enquanto a receita total subiu 31% para 292,5 milhões de dólares canadianos, isto é, cerca de 217,5 milhões de dólares americanos.
Outro resultado animador para a empresa foi o do preço médio de quilates que subiu 44% para 104 dólares americanos por quilate.
A Mountain Province assinou um acordo de refinanciamento com os seus gestores de dívidas, durante o trimestre, estendendo o tempo permitido para saldar a dívida por três anos, segundo o CEO, Mark Wall.
O CEO explicou que a empresa também está a considerar prolongar a vida útil de exploração da Gahcho Kué. Será estudada a viabilidade de exploração no subsolo, com base no trabalho que está a ser desenvolvido na extensão Hearne Northwest, descoberta durante o segundo trimestre.