A mina aluvionar do Moquita, localizada na província da Lunda Norte, a cerca de 60 km da cidade do Lucapa, em Angola, e próxima da mina do Lulo, é conhecida pelos seus diamantes de qualidade. A mina era, inicialmente, uma cooperativa e a primeira, em Angola, a receber o estatuto de Projeto Mineiro. A mina, com cerca de 200 quilómetros quadrados, é operada pela Rio Branco.
A Rio Branco, com os seus parceiros, “elevou a antiga Cooperativa do Moquita à condição de melhor Cooperativa de Exploração de Diamantes Aluvionares de Angola, em 2019 e 2020, condição essa que se revelou primordial na elevação da importância deste empreendimento a «Projecto Moquita» em 2021”, declara a própria empresa.
O primeiro contrato da mina do Moquita foi assinado no dia 30 de Junho de 2018 entre a Rio Branco e a Cooperativa do Moquita, na cidade do Lucapa, Lunda Norte. No dia 8 de Fevereiro de 2021 foi assinado o primeiro contrato nacional de conversão da cooperativa num projeto mineiro, entre a Rio Branco (que detém 30% da mina), Luso Global Mining (30%), Endiama (20%) e Moquita (20%).
A operadora e maior acionista da mina, a Rio Branco
A Rio Branco foi criada em 2017 e, neste momento, possui duas minas de diamantes em Angola: a mina do Moquita e a mina do Cacuilo, com aproximadamente 3000 km2, cujo contrato de concessão do projecto assinado no dia 23 de Fevereiro de 2021.
Ser considerada uma das cinco maiores empresas de exploração e comercialização de diamantes de Angola é um dos grandes objetivos da Rio Branco. Como alguns dos seus principais valores, a empresa salienta quatro: compliance, sustentabilidade ambiental, responsabilidade social (para com os colaboradores e a comunidade local) e eficiência tecnológica.
A empresa garante que tem como missão a promoção de diamantes extraídos de forma ética e sustentável e a da criação de um impacte social positivo. A Diretora de Comunicação da Rio Branco Diamantes é a Dra. Guete Cardoso.
Planos para a mina do Moquita
Em 2020, foi noticiado que a mina previa produzir, numa fase inicial, cinco mil quilates de diamantes por mês, em três blocos de exploração. O diretor das operações da empresa, António Ferreira, referiu que estavam na fase conclusiva as pesquisas e prospecções de três blocos e que, ao fim de dois meses, começariam a ser explorados.
Porém, enquanto decorriam as prospecções, uma área da concessão estava em produção, com o objetivo de suportar os custos operacionais da atividade de pesquisa mineralógica.
António Ferreira avançou ainda, na altura, que os indicadores, em termos de produção e qualidade dos diamantes, eram promissores e ambiciosos, na mina que terá 15 anos de vida útil.
Informou ainda que: “A conjuntura económica e financeira que o país regista desde 2014, devido à baixa significativa do preço do petróleo, desacelerou os trabalhos de prospecção, daí o atraso no início da produção em definitivo. Mas com os três blocos, já com estudos de prospecção e qualidade de diamantes avançados, [tiveram] condições para iniciar a exploração”.
No total foram criados 120 empregos diretos e indiretos e estimava-se que, até ao final do ano de 2020, seriam gerados mais de 150 postos de trabalho.
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