O derramamento aconteceu a 7 de Fevereiro, mas só foi comunicado ao Governo dos territórios noroeste, no Canadá, a semana passada.
Segundo o Governo local, os operadores, inicialmente, não acreditaram na gravidade da situação, nem acharam que a tinham de reportar, pois o derramamento aconteceu numa bacia de contenção, que era o destino final das águas.
Explicaram também que a água ficou dentro de um tanque, e que, desta forma, não foi libertada para o meio ambiente.
A Rio Tinto afirmou que a conduta tinha águas subterrâneas “misturadas com uma pequena quantidade de água utilizada para a supressão de poeira e perfuração”.
A empresa explicou que a mina foi concebida para mitigar o risco ambiental de falhas de condutas, através de rotas afastadas do Lac de Gras (um lago a noroeste de Yellowknife, no Canadá), para as instalações de contenção.
O Governo dos territórios do noroeste solicitou que a conduta fosse reparada, e a empresa está a tratar da questão.
De acordo com a empresa, até que a meteorologia facilite o acesso à conduta, o fluxo vai ser direcionado a um local alternativo.
“Estamos a levar esta situação a sério e asseguraremos que tais incidentes serão comunicados dentro dos prazos necessários”, declarou a empresa.
Não é o primeiro derramamento no local. Em Agosto de 2022 a empresa anunciou um teste, onde vazaram 30.000 litros de água, mas que foi completamente contido num dos seus poços.
“Não houve liberação para o ambiente receptor externo. O vazamento foi relatado proactivamente aos reguladores, de acordo com os requisitos aplicáveis”, explicou, na altura, um porta-voz da mina.
Fontes: CTV News, Natural Diamond World