Imagem: Lucapa Diamond Company
A Lucapa Diamond Company, que detém 40% da mina do Lulo, obteve uma produção de 13 022 quilates de diamantes durante o trimestre que encerrou a 30 de Setembro deste ano, ou seja, um aumento de 38% em comparação com os 9 444 quilates produzidos no período correspondente do ano anterior.
A empresa referiu que durante esse período foram recuperados 270 quilates, com o retratamento de pilhas de estoque de rejeitos através da tecnologia de transmissão de raios X (XRT).
Foi possível recuperar 156 diamantes “especiais” do Lulo durante o trimestre, em que o maior de todos foi o Lulo Rose de 170 quilates. Também foram descobertos outros quatro diamantes brancos Tipo IIa, pesando 101, 113, 131 e 160 quilates.
A Lucapa anunciou ainda que foram vendidos 13 747 quilates provenientes do Lulo, totalizando um lucro de 20,6 milhões de dólares americanos a um preço de 1499 dólares por quilate.
Em relação à mina Mothae, no Lesoto, onde a empresa tem uma participação de 70%, foi possível recuperar 7 596 quilates durante o trimestre, resultado este que representa uma queda de 21% em comparação com os 9 567 quilates produzidos no ano anterior.
Também houve um decréscimo no número de diamantes vendidos da Mothae. Foram vendidos 6 527 quilates durante o trimestre (as receitas foram de aproximadamente 4,9 milhões de dólares), com um preço médio de 751 dólares por quilate.
Apesar de a percentagem de diamantes vendidos durante o trimestre ter sido menor (17%) em comparação com os 7 886 quilates vendidos no período homólogo do ano anterior, a receita da mina cresceu 11% face aos 6,4 milhões de dólares obtidos no ano anterior.
O diretor administrativo da empresa, Stephen Wetherall, explica que para compreender os resultados das suas minas deve “olhar-se para o mercado, em que a habitual conjuntura sazonal, própria desta época do ano, foi amplificada pelo cenário financeiro global, com a volatilidade a ter um impacte na procura e nos preços dos diamantes.”
Wetherall acredita que terá ainda melhores resultados no futuro, porque “o fortalecimento do dólar americano compensou parcialmente os preços mais baixos.”
“A curto prazo, a redução da política de zero COVID na China deve melhorar as condições do mercado e, a médio e longo prazo, continuamos a acreditar nos fundamentos do setor num ambiente de oferta decrescente”, conclui o diretor.
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