Leitão & Irmão: ‘Fazer hoje os clássicos do amanhã’ 

Texto: Sara Almeida e Nair Cardoso Fotos: Frederico Martins (Connect) / Natural Diamond World

spot_img

A Casa bicentenária, com localizações em Lisboa e Cascais, tem uma história repleta de peças e momentos que também marcaram a História de Portugal. 

Joalharia de referência nacional, teve o seu início na Rua das Flores, no Porto, em 1822, através da figura de José Pinto Leitão, que registou o punção “JPL”. A marca “Leitão & Irmão” foi adotada cerca de 44 anos após a abertura da loja-oficina. 

O seu sogro, José Teixeira da Trindade, considerado “o homem mais rico da cidade do Porto”, estava ligado ao comércio de ouro com o Brasil e aos ourives. No cerco do Porto, foi José Trindade que financiou as tropas de D. Pedro, futuro D. Pedro IV.  

Devido ao apoio prestado, a Casa recebeu, em 1872, o título de “Ourives da Casa Imperial do Brasil”, pelo Imperador Pedro II, sem nunca ter ido nenhum representante da joalharia ao país. 

Contudo, em 1877, com a nomeação de “Joalheiros da Coroa Portuguesa”, pelo rei D. Luís I, houve a necessidade de mudança para a capital, para ficar mais próxima da corte e de forma a ampliar ainda mais o seu nome. Foi assim inaugurada em Lisboa a loja que existe até hoje no Chiado.  

Fachada da loja do Chiado

Desde então, acompanhando os diferentes regimes políticos em Portugal, a Casa é conhecida por ter criado peças únicas e memoráveis. 

Jorge Van Zeller Leitão (JL), responsável pela joalharia, revela ter orgulho das conquistas e do percurso da Leitão & Irmão ao longo dos anos, e a verdadeira essência da Casa, numa entrevista à Natural Diamond World. 

Parcerias com significado

NDW: Pode explicar-nos como a joalharia se tornou uma parceira do HRD Antwerp? 

JL: Porque os diamantes se adquirem, normalmente, nos grandes diamantários. A Bolsa de Antuérpia é um dos locais importantes para esse efeito e o HRD é, possivelmente, o instituto de certificação de diamantes mais credibilizado da Europa.  

A Casa Leitão acha que, nos tempos que correm, é importante para o cliente ter uma certificação, além da nossa, das pedras que adquire. 

Gostamos que as nossas pedras estejam certificadas por um laboratório independente, o que vai ao encontro daquilo que se pratica na joalharia em Portugal, na medida em que o ouro também é certificado por um organismo independente, que é a Casa da Moeda. 

Se o ouro é certificado, por que razão as pedras não o hão-de ser? É aí que nasce a nossa vontade de certificar. 

O HRD, por ser o mais credibilizado, ou dos mais credibilizados laboratórios europeus, é aquele com que nos sentimos bem para trabalhar em conjunto e é também um laboratório inovador. Apresenta serviços novos, como um código QR na pedra que permite gravar sons, imagens e vídeos.  

Acho uma inovação muito engraçada e interessante. Cria valor para o cliente e desenvolvemos, a partir disso, uma patente da Casa Leitão, que é a Memory Jewels. No diamante certificado pelo HRD, com o QR Code, podemos inserir memórias.  

NDW: Podia explicar melhor essa inovação? 

JL: Memory Jewels porque, dentro da jóia, está um diamante do HRD com o código QR, que é único, em que se consegue inserir e ver depois no telefone as imagens, sons e vídeos que estiverem ligados a esse código QR.  

É uma jóia que tem memória. A memória que lhe quiser adicionar. Por isso é que mantemos a parceria com o HRD em Portugal. 

Consistência na inovação 

NDW: Pudemos verificar em várias entrevistas suas que a questão da inovação foi sempre importante. De que forma é realizado esse processo?  

JL: A inovação é essencial para a Casa Leitão, porque é a razão de termos duzentos anos. Não por sermos velhos, pois ser velho é uma consequência, mas porque procuramos inovar e não em termos de fashion (moda).  

Na moda, o que está este ano “na berra”, para o ano não existe. Inovar de maneira consistente. Moda vem de mode, que quer dizer “o modo em que se está agora”. Se se está agora nesse mode, não se está a seguir.  

Esboços de algumas das futuras peças da Leitão & Irmão

NDW: Quais são as principais vantagens e desafios de ser uma parceira do laboratório? 

JL: Na realidade, não sinto nenhum desafio. Mas sim vantagens. O cliente que vem à Casa comprar uma jóia sabe a qualidade do ouro, pelo serviço de certificação da contrastaria, a qualidade da manufatura do design e da criatividade. Sabe também a qualidade do diamante por ser o HRD que certifica.  

Qualidade do diamante não quer dizer que seja bom. Pode ter uma cor que não seja a melhor, ter inclusões e, portanto, ser um SI, mas o cliente sabe o que comprou. 

O joalheiro não tem de perceber de diamantes, tem de perceber de fazer jóias. O joalheiro não tem de ser gemólogo. Por isso há laboratórios, senão não se justificava a sua existência.  

NDW: No seguimento dos diamantes, os que utilizam vêm todos de Antuérpia? 

JL: Adquirimos diamantes em diferentes locais, a partir de pequenos pesos, de 25 pontos, mas adquirimos via alguém certificado pelo HRD, e vêm de todo mundo.  

Aliás, os diamantes de Antuérpia vêm de todo mundo. A cidade não tem mina de diamantes, nem lapidação. Antuérpia pode lapidar diamantes muito importantes e grandes, mas o diamante corrente não é lapidado em Antuérpia. Já o foi outrora. 

Exclusivos da Casa 

NDW: A Leitão & Irmão criou, em 2009, uma cravação que afirma ser inovadora e exclusiva da Casa, com a coleção Solitário. Continua a ser utilizada até hoje? 

JL: O design e a sua forma de colocação são inovadores, continuando a ser um exclusivo nosso. É um diamante pequeno que ilumina um diamante maior. O diamante é iluminado por cima pela luz natural e por baixo pelo reflexo do diamante pequeno. É um detalhe, mas a joalharia é detalhe. 

NDW: A joalharia adotou o conceito de luxo sustentável. De que forma é promovido esse conceito? 

JL: Na modernidade, na dita economia circular, ouro e prata são sempre reciclados. Não é uma novidade. Não se deita fora o lixo. Nem das bancadas, nem do chão. Tudo é varrido, guardado e reciclado.  

Sempre foi assim, porque o lixo tem valor. Praticamos a reciclagem de matéria-prima desde sempre. A reciclagem de pedras também. As pedras não se deitam fora, porque servem para polir outras.   

Um joalheiro tem, desde logo, uma economia sustentável pelas matérias-primas com que trabalha. O que nós fizemos foi assumir isso e dar visibilidade a essa situação, que já existia naturalmente.  

As nossas ferramentas, rodas de polir, e lixas são todas recicladas para aproveitar a matéria-prima que lá está. Não criamos lixo que seja lixo per se, pois já vai tratado. 

NDW: Sabemos que utilizam o pó da prata e do ouro para formar novos lingotes.  

JL: Novas peças também. Temos uma coleção que é feita exclusivamente com prata ou ouro reciclados, mas todas as coleções têm material reciclado. 

A democratização do luxo 

NDW: Afirmou que houve uma democratização do mercado de luxo e que é agora mais acessível. O que motivou a essa mudança? 

JL: Há sessenta ou setenta anos fazia-se uma peça para uma pessoa. Hoje faz-se uma coleção de peças que são disponibilizadas às pessoas em geral e não a uma pessoa. Isso é a democratização do luxo. Faz-se uma coleção e qualquer pessoa tem acesso a essas peças. Seja a crédito ou a pronto pagamento, existem variadas formas de as adquirir.  

Há setenta anos vinha aqui um cliente, era atendido pelo designer ou pelo joalheiro e fazia-se a peça para ele. Era uma relação one to one. Hoje faz-se uma coleção de peças que estão acessíveis a toda a gente. Agora ainda mais, com a internet. A joalharia democratizou-se e chega a todos. 

NDW: Continuam a ter o serviço de exclusividade? 

JL: Continuamos a ter o chamado bespoke. O cliente vem, quer fazer a sua peça personalizada, e nós criamo-la. 

Peças com muita história 

NDW: A Casa Leitão é conhecida por ter criado peças que ficaram na História de Portugal, mas também inclui partes dessa história nas suas coleções. Como são selecionados esses episódios, que servem de base de inspiração para a produção das peças? 

JL: Escolhemos tudo aquilo que valorize o país. Há uma permanente desvalorização de Portugal. Eu tenho exatamente a visão contrária. Portugal tem coisas fantásticas e pegamos naquilo que nos valoriza como, por exemplo, as viagens marítimas.  

Há coisas portuguesas fantásticas, como por exemplo as cores. Uma grande parte das cores que a Europa usa foram trazidas pelos portugueses. As pedras preciosas e os animais também. Portugal era o centro do mundo. 

A filha do rei D. Manuel nunca se pôde casar, porque era tão rica que se casasse e levasse o dote, levaria o país à falência. O rei recebia os embaixadores montado num elefante. A Casa Leitão quer ir buscar esses momentos. De um Portugal inovador e tolerante. 

Na loja temos uma girafa de prata linda feita pelo Salvador Dalí para o Carnaval do Estoril, em 1959. É uma prova fantástica de inovação e modernidade. 

Falar de um país atrasado não corresponde à realidade. Falar de um país que podia ter feito melhor? Pode-se sempre fazer melhor.  

NDW: Também incorporam outros aspetos da cultura portuguesa, como a coleção inspirada no azulejo português, que é um símbolo nacional. 

JL: Sim. Vem do mundo árabe para Portugal. É uma herança árabe que temos, mas que promovemos e usamos. O azulejo está por todo o lado, é muito bonito e foi trabalhado pelos mais diversos artistas.  

É um símbolo português e que nos serve bem para trabalhar na joalharia. Não estamos focados só nos Descobrimentos, embora tenham sido importantes.  

NDW: Buscam traços da cultura portuguesa e incorporam-nos nas vossas peças.  

JL: Sim, da Portugalidade. 

NDW: Pode falar um pouco sobre a coleção “Promessa de Amor”, inspirada na Ala dos Namorados? 

JL: Foi inspirada no local onde nasceu o mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido como Mosteiro da Batalha. A Ala dos Namorados foi muito importante para ganhar essa batalha porque eram jovens. Como não estavam casados podiam morrer à vontade, porque não deixavam filhos nem mulher. Portanto, tinham outra disponibilidade para avançar para a luta.  

Essa coleção é inspirada na pedra cinzelada que está no mosteiro. É uma obra fantástica, a nível europeu.

Colar em ouro e com diamantes da coleção Promessa de Amor

Criatividade e cultura 

NDW: Como é desenvolvido o processo criativo da marca? Está relacionado com os aspetos culturais de Portugal? 

JL: No processo criativo procura-se alguma raiz para fazer as coisas. Não estamos limitados a Portugal de forma alguma. Mas procuramos inspiração em Portugal.  

Fizemos agora uma nova coleção com a promissora Carolina Curado, que é formada em Biologia. Sabe os temas da Natureza, pelo lado científico, e fez uma coleção em torno de uma flor que conhecemos como jarro. Também é comumente conhecida como Calla Lily, que acabou por dar o nome à coleção.

Brincos da Coleção Carolina Curado

Procuramos jovens promissores e desafiamo-los a fazerem projetos connosco. É importante procurar pessoas novas, que tenham novas ideias e formas de ver, mas também valor porque a novidade por si só não tem valor.  

NDW: Seguem algum método para denominar as coleções? 

JL: Fala-se no assunto. No caso da coleção “Promessa de Amor”, começámos por olhar para o mosteiro, vimos aquelas pedras muito bonitas, os vitrais, e pensámos: “É bonito, vamos pegar nisto.”

E depois: “Que nome lhe damos? ‘Batalha’ ou ‘Vitória’?”. Pensámos na batalha e ocorreu-nos a Ala dos Namorados. Vamos à procura.  

NDW: Demoram muito tempo até chegarem a uma conclusão relativamente ao nome? 

JL: Pouco tempo. Um ou dois dias, uma hora. Depende. Mas não são semanas. 

NDW: Também já foram criadas coleções de jóias com diamantes que representam as relações entre Portugal e países como China ou Angola. Como surgiu a oportunidade de criar essas coleções em 2013 e 2015, respetivamente? 

JL: A China porque fazia nessa data quinhentos anos da chegada do primeiro europeu à China, que era português. Apesar de ter sido uma má memória para os chineses, não deixou de ser o primeiro e quisemos pegar nisso.  

Pedimos ao nosso designer que fosse à Fundação do Oriente e que encontrasse algo interessante. Descobriu três símbolos que os imperadores espelhavam nas suas vestes de cerimónia, que são a longevidade, o amor eterno e a amizade.   

Achámos que era algo com dimensão para ser uma peça representativa do luxo e que deveria ser feita em ouro e diamantes.  

Na coleção feita para Angola há uma peça que tem um encanto. Gosto muito dela. Em África há uma árvore, dita sagrada, que é o embondeiro. Tem um grande tronco e uns ramos muito pequenos.  

É uma coisa maravilhosa em termos de romantismo. Tem uma flor que nasce à noite e que só dura uma noite. Tem uma efemeridade fantástica e é uma árvore sagrada. Como o sagrado é sempre um motivo de inspiração, e Angola fazia quarenta anos de Estado soberano, fomos convidados a fazer algo que marcasse essa data.  

Fizemos o embondeiro, que tem uma força muito grande no continente africano. Depois criámos também uma coleção de jóias com diamantes com as flores do embondeiro.  

Anel semelhante ao da coleção Flor do Embondeiro

NDW: Pretende apostar na internacionalização da marca em breve? 

JL: Apostámos na internacionalização da marca desde já via internet, mas não está nos nossos planos abrir uma loja. Não temos o conceito de shopping shop, ou seja, ter a nossa marca nas lojas de outras marcas. Não prevemos a abertura de uma loja física fora de Portugal neste momento.  

Os joalheiros da realeza 

NDW: Devido às suas relações com a Casa Real, continuam a produzir jóias para a família de Bragança?  

JL: Nós produzimos jóias para toda a gente, incluindo para a família de Bragança. 

NDW: É possível encontrar peças da Leitão & Irmão também em outras famílias da realeza?  

JL: Sim, por todo o lado. Como na Casa Imperial Alemã. O nosso rei D. Luís fez, para o Imperador da Alemanha, nessa altura casa da Prússia, uma espada muito bonita. Também na Bélgica.  

Nós, com duzentos anos de atividade, fizemos muita coisa que o Estado português, ou a monarquia portuguesa, ofereceu a outros Estados. Estamos representados por todo esse mundo em particular.  

NDW: Até no Vaticano? 

JL: No Vaticano temos uma peça muito importante, que está exposta como presente de um rei de Portugal. 

Manter a tradição e a inovação 

NDW: A Casa integra os processos tradicionais de produção, mas tem como foco o futuro e a inovação. De que forma garante que se mantém atualizada relativamente às novas tendências? 

JL: Trabalhando todos os dias. Quando se acorda de manhã, tem-se uma quantidade de coisas para fazer. No dia em que descansar as coisas acabam.  

A tecnologia avança e é necessário trabalhar de acordo com as tendências. Há cinquenta ou sessenta anos, os catálogos das fábricas eram enormes e era feito tudo: desde pasta de dentes, até borrachas, e óculos. Hoje, as fábricas fazem uma ou duas coisas.  

É o mundo da especialização, em que é preciso mandar fazer no sítio certo e juntar tudo. Na Casa Leitão fazemos muita coisa, mas também mandamos vir partes de muitos sítios que são acopladas aqui e podemos dizer que são feitas cá. É a tendência do mundo de hoje, porque as pessoas se foram especializando. 

NDW: Nota que tem conquistado cada vez mais segmentos de clientes diversificados? 

JL: Sim, de todo o género. É a tal democratização das galerias. 

NDW: Nomeadamente turistas? 

JL: Sim. A internet é muito importante para o turista, porque entra na nossa loja e para comprar uma peça cara vai à internet ver quem somos, mesmo dentro da loja. Como não nos conhece, ganha confiança, ou não, vendo o que o nosso site diz. O mundo online serve e ajuda a vender no mundo offline. 

Anéis com diamantes e outras pedras preciosas, como safiras rosa e turmalinas

NDW: Sente que as pessoas, nomeadamente os turistas, têm uma perceção real da importância da Casa? 

JL: Na generalidade, eu diria que não. A Casa foi muito importante até uma certa época, mas depois foi perdendo uma certa notoriedade, que tem vindo a recuperar. Mas é todo um caminho.  

NDW: Sente que esse aspeto se perdeu na altura do 25 de Abril? 

JL: Começou antes, e na altura do 25 de Abril foi muito forte. A loja propriamente dita, em termos comerciais, fechou um ano, mas a oficina nunca fechou. A exposição comercial da loja é que deixou de existir.  

NDW: Interessa-vos dar mais notoriedade ao peso da marca na história? 

JL: Sim, mas mais no presente do que na história. Queremos que a marca seja notável nos dias que correm. O que passou, passou, mas dá-nos uma experiência grande e uma certa vaidade. O nosso dia é hoje e amanhã e não o que já foi. Embora honremos o que já foi.  

Clássicos para o futuro 

NDW: Como descreve o mercado de jóias com diamantes no país, e como tem sido a procura neste mercado específico? 

JL: Portugal é um consumidor de jóias com diamantes. As grandes marcas que fabricam, por todo o mundo, vão estando cada vez mais presentes em Portugal.  

O diamante é a pedra mais divulgada e mais fácil de adquirir, porque é aquela que está mais estandardizada. Se quiser um certificado, por exemplo, do HRD, sabe exatamente o que comprou, e esse certificado é válido no mundo.  

Não quer dizer que valha mais por isso, mas sabe exatamente o que tem. É um mercado muito desenvolvido, e existe em Portugal, que fabrica muito para fora. Há diferentes marcas europeias que fabricam em Portugal.  

Brincos com diamantes castanhos e brancos, da coleção Fancy

NDW: Qual é, na sua opinião, o segredo da longevidade da Leitão & Irmão? 

JL: A modernidade. O aceitar os novos desafios. Deve-se procurar coisas novas e que não são de moda, no sentido de “para o ano já não é”. Não seguir só as tendências. Fazer hoje os clássicos do amanhã. 

Acho que há outro fator que se pode realçar: a abertura ao que é novo. Um novo artista, uma nova forma de fazer ou de olhar para o mundo. Se estivermos cheios de passado, não olhamos para o futuro, e esse é o nosso segredo. O conhecimento do passado só tem utilidade se for empregado no presente e no futuro.  

Especialização em diamantes como aliada 

Sofia Almeida, gestora de marketing da Leitão & Irmão, explicou que todos os trabalhadores da empresa tiveram, no início do ano, uma formação em diamantes com o gemólogo Rui Galopim de Carvalho.  

Há algumas semanas houve igualmente uma formação na loja do Chiado, mais destinada aos colaboradores das lojas, sobre diamantes e pedras.  

Os diamantes são “cada vez mais a nossa especialização, também pela relação histórica que temos, e porque somos representantes do HRD em Portugal”, afirmou Sofia Almeida.  

A gestora de marketing realçou um aspeto que é corroborado por Jorge Van Zeller Leitão. “Há normalmente a ideia de que os diamantes são algo para se usar numa ocasião especial, mas [a Casa pretende] trazer uma democratização da joalharia para o quotidiano.”

spot_img

EDITORIAL

MAIS POPULARES