Lab Grown Diamonds, uma nova tendência em ascensão

Com o momento de tensão que se vive no mundo diamantífero, visto que estamos num momento de recuperação pós pandemia e com as sanções aplicadas à Alrosa, pode ser este o ano de afirmação dos “Lab Grown Diamonds”?

Só estamos a meio do ano e segundo dados lançados pelo Professional Jeweller, já existiram grandes mudanças no comportamento dos compradores, como por exemplo na Nightingale os diamantes sintéticos sempre representaram por volta de 80% das suas vendas, mas nunca tinham representado o total do que os clientes procuram, como tem acontecido este ano.

Nos Estados Unidos da América estes diamantes representavam cerca de 3% das vendas de todas as joalharias, neste momento já representam 7%, no Reino Unido marcas como a Pandora lançaram marcas próprias exclusivas usando apenas diamantes sintéticos e isso nunca se tinha sucedido: Também na Queensmiths se notou o aumento da procura por estes diamantes, uma vez que passaram de representar 1% das vendas em 2020 para representarem 53% em 2022.

Embora vários joalheiros e o próprio Natural Diamond Council já tenham alertado que estas peças não têm o valor de um diamante natural, as lojas começam a ter mais diamantes sintéticos por causa da elevada procura do consumidor.

O Professional Jeweller estima que o aumento pela procura de diamantes sintéticos aumente ainda mais na segunda metade de 2022, muito por causa da recessão que se vive a nível mundial. Segundo esta revista, os clientes vão preferir gastar o mesmo dinheiro que já tinham pensado gastar, mas vão preferir uma pedra sintética de maior dimensão ao mesmo preço que uma de menor, mas natural.

Membros da joalharia Ninghtingale acreditam “firmemente que 2022 será um ano transformador para os diamantes de laboratório e, como os primeiros joalheiros do Reino Unido a vender anéis de noivado de diamante cultivados em laboratório, estão muito felizes por fazer parte do que está por vir”.