Koh-i-Noor volta a gerar discórdia entre britânicos e indianos

O icónico diamante Koh-i-Noor volta a ameaçar denegrir as relações entre a Índia e a Grã-Bretanha, com a hipótese de a rainha consorte, Camilla, o usar na cerimónia de coroação que vai decorrer em Maio do próximo ano.

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A pedra foi rendida aos britânicos pelo último governante sikh da Índia, o marajá de Lahore, quando a Grã-Bretanha anexou o Punjab em 1849. A Índia exige o seu retorno desde que o país obteve a independência em 1947.

O partido governante BJP, do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, alertou que o seu uso na coroação pode “transportar alguns indianos de volta aos dias do Império Britânico”.

Um porta-voz do partido disse ao The Telegraph que “a coroação de Camilla e o uso da jóia da coroa Koh-i-Noor traz de volta memórias dolorosas do passado colonial”.

A rainha Elizabeth II disse, pouco antes da sua morte, que Camilla se iria tornar rainha e indicou que usaria a coroa de platina na qual o Koh-i-Nor foi colocado em 1937, juntamente com outros dois mil e oitocentos diamantes.

No entanto, há uma pressão crescente contra tal movimento e especula-se que Camilla possa usar a coroa, mas sem o Koh-i-Noor embutido.

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