A empresa, cujo projeto é resultado da descontinuação do antigo projeto Camutué e surgiu em 2021, pretende aumentar a sua produção e receita em 2023.
Num documento apresentado na conferência internacional Mining Indaba, que terminou na semana passada, na África do Sul, a SMK revelou que irá produzir mais 37 000 quilates de diamantes este ano, considerando a produção do ano passado.
Divulgou também que irá lucrar 150 milhões de dólares este ano, o que significa que irá arrecadar mais 33 milhões de dólares do que no ano passado, no qual registou uma receita na ordem dos 117 milhões de dólares.
“A utilização de novos equipamentos permitiu uma melhoria significativa das condições operacionais e de segurança da mina. Esta evolução também se refletiu no aumento da produção de quilates e da receita bruta da empresa”, informou a SMK.
Foram alocados recentemente 28 milhões de dólares americanos na aquisição de equipamentos de remoção de terra.
A Kaixepa disponibilizou também 16 milhões de dólares para a compra de material de perfuração de kimberlito e instalação de novas lavarias de pré-tratamento de diamantes.
A sua acionista maioritária é a Maoma, da Omatapalo, que possui uma participação de 48% e de seguida é a ENDIAMA, que detém 35%.
Outras acionistas são a Kiluanje Kamanga, a Kupolu e a VDB, que contam com uma participação de 10, 5 e 2% na empresa, respetivamente.
A SMK observou que tem em curso “um extenso plano de prospecção e avaliação de recursos geológicos que visa melhorar o seu conhecimento e aumentar a vida útil da mina nas jazidas conhecidas”.
Fontes: Rough & Polished, Imprensa Endiama