Imagem: https://www.britannica.com/topic/Koh-i-noor
Após a morte da rainha de Inglaterra, Elizabeth II, têm havido pedidos para que o lendário diamante Koh-i-Noor seja devolvido ao seu país de origem, a Índia.
A 8 de setembro de 2022 a rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos, após manter um reinado de 70 anos, o mais longo de qualquer monarca britânico na história e de acordo com uma reportagem do Daily Mail, pouco antes da sua morte, a rainha indicou que na coroação de Carlos III a coroa da rainha-mãe deveria ser usada pela rainha consorte Camilla Parker Bowles.
A Coroa da Rainha-Mãe é decorada com mais de 2800 diamantes, sendo o mais significativo de todos o Koh-i-Noor, de 105 quilates, que fica posicionado no meio da cruz frontal. Muitos especialistas consideram o Koh-i-Noor o diamante mais valioso do mundo, segundo o Jeweller Magazine.
O diamante foi descoberto na mina Kollur, na Índia, no século XIV, e acredita-se que o bruto tenha tido mais de 800 quilates. Após o corte e polimento o diamante passou de mãos entre várias potências regionais na Ásia, terminando na mão dos ingleses depois da anexação britânica do Punjab em 1849.
O diamante foi cedido à rainha Vitória durante a colonização da Índia e a família real britânica têm o mantido na sua posse nos últimos 170 anos.
Quando a Índia se tornou independente, em 1947, o governo solicitou insistentemente o retorno deste diamante, sendo que os governos do Paquistão, Afeganistão e Irão também declararam a propriedade legítima do diamante.
O autor e comentador político britânico-indiano Saurav Dutt disse à TIME que o retorno do Koh-i-Noor seria importante para a Índia, afirmando que “o reconhecimento do facto de que foi obtido de forma furtiva e enganosa seria um passo significativo nesta fase, que estabelece as bases para que a próxima geração seja capaz de devolvê-lo”.
Milhares de tweets de usuários de média social na Índia sugerem que Dutt não está sozinho no seu desejo, contudo ele também admite que as hipóteses de isso acontecer são pequenas. O autor indiano Shashi Tharoor é outra voz proeminente no pedido de restituição do diamante.
Tharoor refere no seu livro, An Era of Darkness: The British Empire in India, que “o diamante foi formalmente entregue à rainha Victoria pelo filho herdeiro sikh Maharaja Duleep Singh, que simplesmente não teve escolha no assunto”.
“Como referi no debate político indiano sobre o assunto, se você apontar uma arma à minha cabeça, eu posso dar a minha carteira, mas isso não significa que eu não a queira de volta quando a sua arma for posta de lado”, disse ainda o autor.
O ministro do Reino Unido para a Ásia e o Pacífico abordou o tema no Parlamento em 2016, e afirmou que a posição do governo do Reino Unido é que não há “fundamento legal” para a devolução do diamante.
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