O Gemological Institute of America emite agora um relatório mais barato, exclusivamente digital, para diamantes criados em laboratório.
O documento fornece especificações próprias dos diamantes, como os 4Cs, contudo não inclui uma informação fundamental em relação aos diamantes de laboratório: se foram criados através da deposição química de vapor (CVD) ou através do método alta pressão e alta temperatura (HPHT).
O relatório não indicará se houve procedimentos de refinamentos de cor depois de os diamantes serem criados e também não irá referir a existência de inclusões.
Neste momento, o novo dossiê custa 55 dólares americanos para um diamante de um quilate, quando na versão anterior tinha um preço de 85 dólares.
No entanto, poderá chegar aos 115 dólares para os diamantes entre 3 e 3,99 quilates. Outro aspeto diferente da versão anterior que incluía diamantes de até 1,99 quilates.
A primeira versão foi lançada pelo GIA em Outubro de 2020 e o relatório foi concebido para diamantes criados em laboratório, soltos, de cores D a Z e que tenham pelo menos 0,15 quilates.
Todos os diamantes enviados ao GIA terão uma inscrição a laser com o número do relatório GIA e o termo ‘Laboratory-Grown’ na cinta, independentemente do documento requisitado, ou seja, o dossiê ou o relatório completo, que já inclui todas as especificações da pedra.
A presidente e CEO do GIA, Susan Jacques, comentou: “Este relatório económico alinha-se com o nosso objetivo de aumentar o número de diamantes criados em laboratório com relatórios GIA no mercado para proteger os consumidores e garantir a sua confiança nas pedras preciosas e nas jóias.”
“Estamos a adaptar os nossos relatórios de forma a que se foquem nas informações que os consumidores e os retalhistas consideram mais importantes – os 4Cs e se o diamante é natural ou criado em laboratório”, sublinhou a diretora executiva.
Fontes: National Jeweler, GIA