Imagem: Gem Diamonds
A Gem Diamonds foi fundada em 2005 por Clifford Elphick, que desempenhou funções executivas na De Beers e E Oppenheimer & Son durante muitos anos. Em 2007 o Financial Times noticiou que o grupo, do qual Elphick possuía 25%, teria um valor de mercado na ordem dos 750 milhões de dólares americanos.
O fundador e atual CEO, Clifford Elphick, tem uma vasta experiência na área e, ao longo de 30 anos, conseguiu desempenhar cargos importantes. Elphick entrou na Anglo American Corporation em 1986 e, em apenas dois anos, conseguiu a oportunidade de trabalhar como assistente pessoal de Harry Oppenheimer na E.Oppenheimer & Son Proprietary Limited.
Em 1990 foi nomeado Diretor Administrativo da E.Oppenheimer & Son, cargo que ocupou até sair, em Dezembro de 2004. Elphick também já foi diretor da Central Holdings, da Anglo American e da DB Investments. Após a privatização da De Beers em 2000, fez parte do Comité Executivo da De Beers.
Propósito e visão além das questões financeiras
A Gem Diamonds associa os 4c’s caraterísticos dos diamantes a aspetos que considera importantes na empresa:
A grande jóia africana da Gem Diamonds
Mais conhecida por mina Letšeng, está localizada nas Montanhas Maluti, do Lesoto, produzindo diamantes Tipo II, grandes e de elevada qualidade. A mina é propriedade da Gem Diamonds e também do governo do Lesoto.
A mina é conhecida por ter produzido quatro diamantes com mais de 400 quilates cada um: o Lesotho Legend, de 910 quilates, o Lesotho Promise, de 603, o Letšeng Star, de 550, e o Letšeng Legacy, de 493.
Diamantes coloridos de alta qualidade também foram encontrados na mina. Um diamante azul raro atingiu um preço de venda de 603,047 dólares americanos por quilate, em 2013, e um diamante rosa chegou aos 656,934 dólares por quilate, em 2019.
A mina Letšeng está entre as dez maiores produtoras globais de diamantes por receita. Os diamantes de grande valor, superiores a 100 quilates, da Letšeng, representam 70 a 80 por cento da receita anual do Grupo.
A Letšeng cresceu e tornou-se uma das maiores minas de diamantes a céu aberto do mundo, processando neste momento minério de dois tubos de kimberlito (Main e Satellite). Os dois têm uma área total de 20 hectares.
A Gem Diamonds ainda é dona de mais uma mina, a Ghaghoo. Foi a primeira mina subterrânea de diamantes no Botsuana, adquirida pela Gem Diamonds em 2007.
Foi colocada em manutenção em 2017, devido ao fraco estado do mercado de diamantes para a categoria de diamantes produzidos na mina, levando à decisão de venda da mina de Ghaghoo.
O processo de venda começou em 2018 e ainda continua a decorrer.
Resultados deste ano
No mais recente relatório anual (dos primeiros seis meses) o Grupo refere que mesmo com a conjuntura económica e financeira atual, o mercado diamantífero global registou uma recuperação em 2022.
Todavia, as receitas da Gem Diamonds diminuíram 4%, para 100 milhões de dólares americanos. O preço médio por quilate esteve na ordem dos 1.745 dólares quando em 2021 era 1.886 dólares por quilate.
Estes números, juntamente com os aumentos dos custos de operação, resultaram numa diminuição dos lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de operações contínuas, para 20,9 milhões de dólares (em 2021, 34,7 milhões de dólares) e o lucro atribuído passou de 9,3 milhões de dólares para 3,8 milhões de dólares este ano.
O Grupo terminou o período com um saldo de 24,2 milhões de dólares, quando tinha registado a 31 de Dezembro do ano passado 31,1 milhões de dólares.
Contudo, um número que se manteve igual foi o número de diamantes recuperados na mina Letšeng: três diamantes encontrados com mais de 100 quilates tanto no ano passado quanto este ano.
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