G7 não se opõe a que os comerciantes indianos comprem diamantes em bruto à Alrosa

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Os países do G7 não levantam objecções a que os comerciantes de diamantes indianos comprem diamantes em bruto das minas russas da Alrosa, mas não aceitam pedras lapidadas e polidas de origem russa a partir de um quilate.

No final de setembro, uma delegação de alto nível dos países do G7 visitou Mumbai e Surat para se informar sobre a indústria indiana de gemas e jóias e explorar formas de a ajudar a cumprir os requisitos das sanções do G7.

De acordo com o presidente do Bharat Diamond Bourse, Anoop Mehta, os países do G7 “querem saber como os compradores indianos de matérias-primas russas podem continuar a importar da Rússia”, minimizando ao mesmo tempo os custos das sanções.

Está previsto que as partes determinem qual dos protocolos de controlo da origem dos diamantes será utilizado no comércio indiano de pedras preciosas russas.

Está prevista também a realização de mais duas rondas de negociações entre os representantes do G7 e a parte indiana, para debater este tema que tem afetado a indústria do país.

Os países do G7, bem como os Estados da União Europeia (UE), tencionam proibir completamente a compra de diamantes da Rússia a partir de janeiro de 2024.

No ano passado, os Estados Unidos proibiram a importação de diamantes russos não lapidados, bem como de diamantes lapidados na Rússia.

No início de setembro, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que a UE estava também a trabalhar em sanções contra a indústria de diamantes russa. A Bélgica, que possui o maior centro de diamantes da Europa, em Antuérpia, propôs um plano de rastreio das pedras preciosas em bruto e da sua lapidação.

Fontes: Rough & Polished e Indian Times

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