Empresa e mina de diamantes multadas

A Petra Diamonds foi multada devido ao incidente que ocorreu na barragem de rejeitos da mina Williamson, na Tanzânia, e a mina Diavik, no Canadá, será obrigada a pagar uma indemnização a um trabalhador após um acidente que o deixou cego.

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A diamantífera britânica terá de pagar um milhar de milhão de xelins tanzanianos, cerca de 429 000 dólares americanos, pela rutura da barragem de rejeitos da Williamson, do dia 7 do mês passado.

Foi solicitado à Williamson Diamonds Limited (WDL), que explora a mina representando a Petra, o pagamento do valor ao Conselho Nacional de Gestão Ambiental (NEMC) do governo da Tanzânia.

Samuel Gwamaka, diretor-geral do NEMC, afirmou que a WDL é responsável pela compensação das vítimas que foram afetadas pela rutura da instalação de armazenamento de rejeitos.

No total, 12,8 milhões de metros cúbicos de água com impurezas danificaram as casas das comunidades vizinhas e o material dos rejeitos cobriu uma área de mais de 5 quilómetros quadrados.

A Petra anunciou num comunicado que estava a trabalhar “de forma construtiva com as autoridades da Tanzânia em relação à causa do incidente”.

“A principal causa da subsidência que levou ao colapso ainda não foi determinada e requer que uma investigação geotécnica forense seja concluída para que isso aconteça”, concluiu a Petra.

A empresa britânica já tinha informado que só iria retomar as operações de exploração da mina Williamson a partir de meados do próximo ano.

O segundo caso envolve a mina Diavik. Foi recentemente multada em 150 000 dólares canadianos, o equivalente a 110 000 dólares americanos, por um tribunal no Canadá.

Esse tribunal alegou que houve uma violação das condições de saúde e segurança na Diavik, após um trabalhador que operava uma escavadora ficar cego.

Em Novembro de 2020, depois de ter ocorrido uma explosão de rochas congeladas na mina, Steve Houle ficou encarregado de juntar os fragmentos que sobraram quando foi esmagado por um bloco de pedra, ficando preso por quatro horas na cabine da escavadora.

Além de ter ficado cego, Houle teve vários ferimentos e amputou um dedo do pé.

Os representantes da Diavik, cuja proprietária é a Rio Tinto, admitiram ter ocorrido uma violação da lei de saúde e segurança na mina e pagará a multa à Comissão de Compensação e Segurança dos Trabalhadores (WSCC).

Terá também de indemnizar o trabalhador com 22 500 dólares canadianos, ou seja, 16 476 dólares americanos.

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