Imagem: DTCB
Uma das maiores e mais sofisticadas operações de classificação e avaliação de diamantes brutos do mundo, a DTC Botswana (DTCB), é uma parceria entre o governo do Botsuana e a De Beers, da qual cada um detém 50%.
O empreendimento de classificação, com sede na capital do país, começou em 1972 como Botswana Diamond Valuing Company e processava a produção da Debswana.
Em 2006, o governo e a De Beers concordaram em formar a DTCB, que iniciou oficialmente as suas operações em 2008.
A joint venture tem capacidade de separar 45 milhões de quilates por ano, mas neste momento recebe um número bastante inferior, uma vez que continua a trabalhar somente com a produção da Debswana, que foi de 22,3 milhões de quilates no ano passado.
O diretor administrativo da DTCB, Sedireng Serumola, afirmou no início deste mês, num jantar a propósito do 50º aniversário da empresa, que pretende começar a usar uma tecnologia para melhorar a eficiência e a flexibilidade da operação.
“Com este modelo operacional transformacional, teremos a capacidade de estender os nossos serviços além da produção da Debswana e fornecer serviços adicionais de classificação por contrato a outros produtores de diamantes”, frisou Serumola.
A aposta na diversificação também diminuiria a dependência que a DTCB tem nas duas entidades que possuem exclusividade de todas as operações da empresa.
Quatro prioridades estratégicas foram estabelecidas: a experiência do cliente, a tecnologia e inovação, a capacidade organizacional e a sustentabilidade.
Essas prioridades funcionarão como boas oportunidades para adicionar fluxos de receita extra, disse o diretor administrativo no evento.
Serumola acredita também que “aumentarão o valor da empresa para os acionistas, ao registar lucros entre os 3 e 4 mil milhões de pulas do Botsuana [233 029 320 e 310 705 760 de dólares, respetivamente], durante o período de estratégia de cinco anos”.
A Diamond Trading Company Botswana irá ainda se juntar a outras instituições de forma a desenvolver as competências dos funcionários e auxiliar na garantia de qualidade dos produtos.
As futuras parcerias apoiam a “visão do presidente Mokgweetsi Masisi de transformar o Botsuana numa economia baseada no conhecimento”, concluiu o diretor administrativo da empresa.
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