As boas práticas estão em destaque em toda a cadeia da indústria dos diamantes. Todas as companhias e intervenientes estão a apostar fortemente no reforço de melhores e mais condignas condições de trabalho.
A utilização de maquinaria cada vez melhor e mais especializada em todos os sectores, das minas ao contacto com o consumidor final, o reforço das mulheres profissionais no trabalho de toda a indústria, o respeito pelo ambiente e pela sustentabilidade de todos os métodos utilizados, a preocupação com as comunidades e com o reaproveitamento das minas em fim de vida, tudo contribui para uma humanização e consciencialização da cadeia de exploração e comercialização dos diamantes.
Nesse aspecto, a África tem feito um excelente caminho, a despeito das dificuldades políticas, dos conflitos e de ter chegado com um atraso significativo à experiência da extracção dos seus diamantes.
O continente foi o último a revelar as suas potencialidades em termos de jazigos viáveis, passou por uma espécie de pré-história das explorações diamantíferas nos dois últimos séculos. Mas a sua vontade de caminhar a par das últimas novidades e práticas éticas tem feito um caminho sólido e animador.
África tem sabido encaminhar uma parte significativa da sua riqueza diamantífera para todas as apostas em que os países com mais anos de desenvolvimento põem hoje em prática.
Inúmeros programas financiam hoje projectos que promovem as áreas acima referidas e, além disso, os governos africanos e a direcção das minas têm sabido defender os seus interesses juntos de todas as bolsas e associações relacionadas com os diamantes a nível global.
O que demonstra que, além do potencial de riqueza, África tem sabido segurar com firmeza as rédeas de todas as áreas de negócio, contribuindo e participando positivamente em todos os fóruns da indústria.
As expectativas futuras parecem-nos encorajadoras, apesar dos conflitos e das contínuas tentativas de erradicação da parte mais negativa que tanta riqueza atrai. Os muitos players em campo merecem a nossa admiração e só esperamos que consigam levar adiante as merecidas reformas culturais e sociais que as comunidades africanas merecem e desejam.