DeBeers continua a crescer em 2022

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A companhia sul-africana De Beers tem sido uma das maiores privilegiadas pela guerra da Rússia e isso fica mais claro a cada mês que passa e à medida que a empresa divulga mais dados sobre a sua produção e os seus lucros.

A maior rival da De Beers é a mineradora russa Alrosa. Nos últimos meses, desde que a guerra Rússia-Ucrânia teve início, a empresa sul-africana tem aumentado visivelmente as suas receitas. Mas embora as percentagens de venda tenham vindo a aumentar, segundo números fornecidos ao Professional Jeweller, a produção de diamantes tem vindo a diminuir.

A De Beers opera em quatro países e segundo essa fonte, de todos esses, só na Namíbia é que aumentaram a produção diamantífera. Em todos os outros reduziram.

Num relatório lançado pela empresa, a De Beers revelou que “embora a procura do consumidor por diamantes naturais tenha continuado forte no primeiro semestre, uma deterioração das condições macroeconômicas globais e a redução dos gastos do consumidor podem afetar a procura por jóias com diamantes.”

Nesse mesmo relatório também acrescentaram que “apesar disso, a combinação de sanções em andamento contra a Rússia, decisões de várias empresas de joalheria sediadas nos EUA, de aplicar suas próprias restrições às compras de diamantes russos, e o desenvolvimento contínuo de iniciativas de novas proveniências tem o potencial de sustentar a procura forte e contínua por diamantes brutos da De Beers”.

Neste momento, o preço de diamantes brutos aumentou 28% em relação ao primeiro trimestre de 2021, valores que refletem a procura do consumidor por jóias com diamantes brutos e um sinal de que a De Beers pode tentar preencher as lacunas que vão sendo deixadas no mercado pela falta de fornecimento da Alrosa.

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