No seu Diamond Insight Report 2022, a De Beers estima que o crescimento das jóias com diamantes tenha sido mais acentuado nos mercados dos EUA e do Japão, e ligeiro nas zonas da Índia e Golfo do México.
“A China foi o único país onde observámos um declínio na procura de diamantes naturais. Acreditamos que essa redução se tenha devido, em grande parte, ao impacte dos confinamentos relacionados com a Covid-19”, de acordo com o relatório.
“Uma combinação entre o aumento dos salários e um ritmo constante de crescimento de ofertas de emprego, são fatores que contribuíram para uma maior procura de diamantes naturais por parte dos consumidores nos EUA na primeira metade de 2022.”
“A elevada taxa de inflação e os desafios económicos globais que o conflito Rússia-Ucrânia trouxeram, abalaram a confiança dos consumidores no segundo trimestre e a procura por diamantes começou, subsequentemente, a abrandar no final desse período”, podemos observar no relatório.
A procura global por jóias com diamantes naturais aumentou cerca de 27% em 2021, em comparação com o ano anterior, atingindo um máximo histórico de oitenta e sete mil milhões de dólares americanos, contra os sessenta e oito mil milhões em 2020. Os números de 2022 ainda não estão disponíveis, mas vários especialistas especulavam que ia existir um aumento em relação ao ano anterior, mas essas previsões podem ser afetadas pelos efeitos negativos que a guerra tem tido na indústria diamantífera e em toda a economia global.
