De Beers: menos lucro na venda de brutos

A Anglo American, que detém 85% da De Beers, anunciou que as vendas de diamantes brutos da diamantífera no décimo ciclo de vendas deste ano registaram uma queda já esperada, devido ao atual cenário da indústria.

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A empresa vendeu 410 milhões de dólares americanos em diamantes no mais recente e último ciclo de vendas do ano, quando tinha conseguido obter um lucro de 454 milhões de dólares no ciclo anterior.

As vendas de diamantes brutos às sightholders e as realizadas nos leilões do décimo ciclo, foram contabilizadas entre 5 e 20 de Dezembro, enquanto as do nono ciclo corresponderam às dos dias 31 de Outubro e 15 de Novembro.

A empresa-mãe explicou o resultado como uma consequência das restrições à circulação de pessoas e de produtos em “várias jurisdições do mundo”.

O De Beers Group optou por uma abordagem mais flexível para as vendas de diamantes brutos durante o ciclo e o evento estendeu-se além da sua duração normal de uma semana.

A data inicialmente prevista para o décimo ciclo seria entre os dias 5 e 9 de Dezembro. Entretanto, indicou que o valor divulgado para o ciclo é provisório, uma vez que continua sujeito a ajustes com base nas vendas finais concluídas.

A De Beers tinha informado a realização de vendas no nono ciclo, no valor provisório de 450 milhões de dólares e, contabilizadas todas as vendas agora, chegou-se ao valor final de 454 milhões de dólares para o penúltimo ciclo.

No entanto, o lucro das vendas do décimo ciclo deste ano representa um resultado bastante positivo, considerando os 336 milhões de dólares de vendas de diamantes do décimo ciclo do ano passado.

Bruce Cleaver, o CEO da De Beers, comentou: “A procura pelos nossos diamantes brutos durante o ciclo de vendas final de 2022 estava em linha com as expectativas.”

O CEO acrescentou que essas expectativas ocorreram devido ao “encerramento sazonal normal das fábricas de polimento na África Austral, durante o período de Natal, com os sightholders a adotar uma abordagem prudente antes do reabastecimento após o Natal, e à esperada reabertura do mercado da China”.

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