Bob e Rose-Marie Goodman vão além da arte da joalharia no seu negócio, uma vez que nela incorporam causas sociais e políticas que vão atraindo clientes devido à sua forma de abordagem ao contexto norte-americano.
Os Goodman, proprietários da joalharia familiar Robert Goodman Jewelers em Zionsville, Indiana, discutem todos os principais tópicos da vida com clientes, vendedores e colegas joalheiros.
Até à data, o casal distribuiu 1500 autocolantes “Say Gay” como parte do seu protesto contra a lei “Don’t Say Gay” do Indiana.
Estão a organizar, para este verão, o projeto de arte ‘Plan B’: uma exposição itinerante que destaca joalheiros e peças de joalharia que chamam a atenção para os direitos reprodutivos.
“Estamos a planear uma campanha de relações públicas muito agressiva, em coordenação com Shauna Burke (que criou o projeto Plan B). Três dos nossos parceiros terão peças na coleção que aqui chegará: Judi Powers, Russell Jones e Karin Jacobson. Estamos muito orgulhosos”, declarou Bob Goodman.
Bob Goodman diz que dá as boas-vindas a qualquer pessoa que esteja disposta a ter um debate real e substancial.
Segundo o dono da joalharia, ao tomarem certas posições, têm de respeitar outras opiniões também.
“Encorajamos as pessoas a virem à nossa loja se quiserem ter uma conversa. A religião e a política são temas sobre os quais queremos falar. Se o fizermos de uma forma respeitosa e civilizada, funciona”, declarou Bob.
“Ninguém deve esperar agradecimentos por fazer a coisa certa”, afirmou Bob, explicando que as suas posições não são tomadas tendo por base reconhecimento ou agradecimento.
“A nossa mensagem para a indústria é: embarquem nisto”, prosseguiu.
Os Goodman, que se assumem como liberais, vivem localmente, seguem práticas ecológicas como a utilização de papel reciclado e destacam designers que têm o cuidado de minimizar o impacte ambiental e de se abastecerem de forma responsável.
Em relação às políticas de armamento, têm afixado na loja e no website que são contra o porte de armas e pedem que os clientes não as tragam para a loja.
“O modelo humano é muito mais importante do que um modelo de negócio. É mais importante do que a ganância”, concluiu Bob.
Fonte: jckonline