O comércio de diamantes de Israel diminuiu em Agosto, com a crise na Ucrânia a reduzir o acesso ao mercado bruto e o mercado global enfraquecido, de acordo com o Rapaport.
As exportações nos diamantes polidos caíram 21% a comparar com o período homólogo do ano passado, para 271,9 milhões de dólares nesse mês, com o volume a cair 19%, para 121.256 quilates, informou o Ministério da Economia e Indústria do país na segunda-feira.
As importações de polidos caíram 30%, para 178,7 milhões e as exportações brutas aumentaram 27%, para 141,6 milhões. As importações de diamantes brutos caíram 32%, para 160,6 milhões, e estes números de exportação excluem mercadorias que regressaram a Israel não vendidas.
A tendência maioritariamente descendente seguiu-se a sucessivos meses de crescimento desde o princípio do ano, refletindo o início da incerteza geopolítica e económica, bem como uma comparação desfavorável com a recuperação pós-bloqueio do ano passado.
A guerra na Ucrânia, as sanções à Rússia, as quedas do mercado de ações e a inflação parecem ter diminuído o comércio no setor diamantífero gerando assim uma desaceleração, observou Ophir Gore, controlador de diamantes do país.
Gore referiu que, “no entanto, é importante lembrar que Agosto é um mês relativamente fraco para a indústria de diamantes” e que “com o tempo, os diamantiers israelenses estão a encontrar alternativas aos diamantes brutos russos”.
