A empresa de exploração de diamantes assinou também um contrato de licença de dados que com a Petra Diamonds, a anterior titular da licença do Reivilo, para poder ter acesso à biblioteca completa de dados sobre a área.
O presidente da Botswana Diamonds, John Teeling, afirmou que “uma vez que a Petra desistiu do terreno de Reivilo como parte da sua reestruturação, nós quisemos assumir a exploração”.
Disse que, “tendo ganho a licença, negociámos com a Petra para obter os seus dados de exploração, ter acesso a essa informação vai poupar tempo e dinheiro à Botswana Diamonds”. Acrescentou também que “o aglomerado de kimberlitos de Reivilo é um alvo prioritário para a nossa empresa”.
O contrato de licença de dados concede à Petra Diamonds um royalty de 3% sobre qualquer receita de produção gerada pela exploração no Reivilo.
A Botswana Diamonds vai analisar esses dados antes de completar o seu programa de exploração.
Os trabalhos anteriores, conduzidos pela Petra, tinham delineado um conjunto de três tubos de kimberlito, com tamanhos de 3,1 hectares, 1,7 hectares e 0,9 hectares, todos dentro de um raio de 250 metros.
Amostras obtidas através de tubos de perfuração revelaram a existência de eclogite que é um indicador ideal de kimberlitos diamantíferos.