Botswana Diamonds: recentes resultados e futuros planos

A empresa, com sede na Irlanda, acredita que há grandes oportunidades para a exploração e desenvolvimento de diamantes em África e destacou o aumento da sua participação na joint venture Maibwe e a data prevista para começar a produção no projeto Thorny River.

A Botswana Diamonds está focada em operações e oportunidades em essencialmente três países.

No Botsuana, a empresa adquiriu o depósito KX36, que contém grandes quantidades de diamantes, localizado a Sul da mina Ghaghoo. Os preços dos diamantes que antes eram de cerca de 65 dólares por quilate agora chegam aos 97 dólares por quilate.

Tentou ainda comprar a Ghaghoo, que está encerrada, mas não teve sucesso. A empresa explicou que a mina teve “uma história curta e mal-sucedida” e realizou um estudo para ver se poderia melhorar a eficiência operacional, acreditando que o poderá fazer.

Na joint venture Maibwe conseguiu adquirir 50% do projeto do liquidatário da antiga empresa estatal BCL.

A Botswana Diamonds concordou que irá dar 2% em royalties de futuras produções. Existem quatro tubos de kimberlito nas licenças, mas será necessário realizar um programa de perfuração no empreendimento.

Na África do Sul, conseguiu que o projeto Thorny River entrasse na primeira fase de exploração, ao solicitar licenças de mineração que devem ser emitidas até meados de 2023. A produção está prevista começar no segundo ou terceiro trimestre do próximo ano.

O projeto Thorny River é um sistema de diques de kimberlito que é uma extensão das minas de Marsfontein e Klipspringer.

A exploração inicial identificou dois depósitos que em conjunto contêm até dois milhões de toneladas de diamantes e onde vários são de boa qualidade.

Ainda no mesmo país, está programada começar a exploração dos depósitos de lixo da mina Marsfontein no primeiro trimestre de 2023, de acordo com o presidente da empresa, John Teeling.

A BOD declarou também que recebeu recentemente uma licença de prospecção de cinco anos para um aglomerado de kimberlitos na região do Reivilo, em troca de “um pequeno royalty”.

A empresa vê igualmente grandes oportunidades no Zimbabué, afirmando estar em contacto com as autoridades do país para entrar e se estabelecer no setor diamantífero.

Como existem “oportunidades geológicas significativas no país, o objetivo é encontrar uma fórmula que se adeque a todos”, referiu a Botswana Diamonds no seu último comunicado.

Redação

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