A Reuters noticiou que o Presidente Mokgweetsi Masisi disse que o Botsuana negou, a si mesmo, a oportunidade de vender os seus diamantes durante muito tempo.
“Além do facto de os diamantes serem nossos, não faz sentido continuarmos a participar apenas no espaço bruto”, afirmou o Presidente, numa altura em que prosseguem as conversações para se renovar um acordo de venda que expira em Junho.
“Portanto, é apenas lógico que queremos mais e vamos conseguir mais, mas através de negociações”, concluiu, sem especificar a quota que o país pretende ter.
Actualmente, a Debswana vende três quartos da sua produção à De Beers, enquanto o restante é vendido à empresa estatal Okavango Diamond Company (ODC). Em 2022 foram vendidos 24 milhões de quilates pela De Beers.
Entretanto, o chefe executivo da De Beers, Al Cook, disse, após uma reunião com Masisi na capital, Gaborone, na sexta-feira passada, que tiveram uma “discussão construtiva”.
“É muito claro que a frente e o mais importante na mente do Presidente é o interesse do povo do Botsuana. Nós, como De Beers, queremos desempenhar o nosso papel numa parceria estratégica forte”, explicou Al Cook.
“Estou muito confiante de que esta parceria irá avançar de uma forma muito boa”, concluiu o chefe executivo.
A De Beers afirmou que o país recebe mais de 80% dos retornos da Debswana, incluindo impostos e direitos.
Fontes: Reuters e Rough & Polished