O Botsuana e a De Beers aprovaram um investimento de mil milhões de dólares para prolongar a vida da mina de diamantes mais rica do mundo em volume.
O conselho de administração da Debswana Diamond Company declarou ter dado luz verde aos trabalhos destinados a prolongar a vida da mina de Jwaneng, transformando-a de uma exploração a céu aberto numa exploração subterrânea.
A mina representa cerca de 70% dos lucros da Debswana, uma empresa comum entre o Governo do Botsuana e a De Beers, que leiloa a maior parte dos diamantes da Debswana.
Esta decisão surge num contexto de queda da procura mundial de diamantes. A empresa anunciou no ano passado que o projeto irá prolongar a vida da mina por 20 anos e que deverá produzir até nove milhões de quilates por ano.
“O investimento em minas subterrâneas é (…) crucial para o futuro do Botsuana, bem como para as ambições a longo prazo do Grupo De Beers e para as perspectivas de fornecimento da indústria mundial de diamantes”, afirmou o CEO da De Beers, Al Cook.
O Botsuana é o maior produtor de diamantes em África e a extração de diamantes representa um terço do seu PIB.
Fonte: France-Presse (AFP)