Imagem: expansao.co.ao
No VIII Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, realizado hoje e amanhã no Uíge, será discutida a implementação da Bolsa de Diamantes no país, que se previa ser inaugurada o ano passado.
Um dos principais assuntos na agenda da reunião dos membros do ministério, com o tema “Crescimento, Desenvolvimento e Diversificação”, será a Bolsa de Diamantes de Angola.
O Secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, revelou a informação recentemente, em Luanda, durante a cerimónia de tomada de posse de chefes nomeados pelo ministro Diamantino Azevedo.
Referiu que na reunião são normalmente abordados temas relativos aos recursos minerais, mas que o processo de implementação da Bolsa de Diamantes merece uma especial atenção, “o que passa pela apresentação do nome e sistema cambial para o setor mineiro”.
O Secretário de Estado sublinhou a importância e a necessidade de estabelecimento de uma organização de controlo de preços dos diamantes angolanos.
Durante um encontro de Diamantino Azevedo com empresários belgas do AWDC, em Angola, há cerca de dois anos, para estudar oportunidades de cooperação na comercialização de diamantes, foi anunciado que a bolsa “deveria abrir experimentalmente em 2022”.
No entanto, Jânio Correia Victor salientou o facto de ser “um projeto que está a ser criado e que não se pode avançar sem ter a bolsa numa fase embrionária”.
Apesar de ainda não haver uma data estabelecida para a sua abertura oficial, sabe-se que neste momento estão a ser preparadas as suas instalações na sede da ENDIAMA.
O secretário de Estado para os Recursos Minerais concluiu que Angola é um grande produtor de diamantes e continuará a sê-lo ainda durante longos anos.
“O Executivo decidiu criar a Bolsa de Diamantes porque, estrategicamente, Angola é um dos países com maior probabilidade de produção de diamantes para os próximos 50 anos, devido às minas existentes no país e à capacidade de diamantes existentes, como por exemplo, a mina do Luaxe, que será inaugurada este ano, com um tempo de vida que se deverá estender até 2090”, explicou.
Fontes: Jornal de Angola, Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás
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