A empresa que gere o depósito Kareevlei, em Kimberley, foi gravemente afectada pelo longo período de confinamento causado pela pandemia de Covid19 e pelas chuvadas extremas que atrasaram a concessão de uma nova fábrica e a abertura de um novo tubo de exploração.
Em Julho do ano passado a empresa de mineração assinou um acordo financeiro com a Teichmann Company para fazer face às dificuldades, acordo esse que tornou a investidora em accionista maioritária, após esgotada a capacidade financeira da Kareevlei Mining para continuar a operar na mina.
O CEO da Teichmann, Victor Dingle, substituiu Mike Houston como CEO da BlueRock em Setembro. A companhia que agora controla os activos da diamantífera actua no continente africano em sectores como a construção, agricultura e mineração.
Além da África do Sul, a Teichmann e as suas subsidiárias estão presentes em projectos de desenvolvimento em Moçambique, Zâmbia, Maurícias, República Democrática do Congo, Botsuana, Burquina Faso, Guiné e Gana.
O endividamento da Kareevlei à Teichmann South Africa (TSA) foi de cerca de 55 milhões de rands (2.832.500,00 de euros), mais 25 milhões do que o limite acordado de 30 milhões para os primeiros seis meses. As duas partes continuam em conversações para obter outros financiamentos que permintam manter a mina em funcionamento.
Fontes: Rapaport, Teichmann Company e BlueRock Diamonds