Imagem: BlueRock Diamonds
A BlueRock Diamonds é uma empresa diamantífera constituída na Inglaterra e no País de Gales em Outubro de 2012, com o propósito de investir em minas de diamantes subexploradas na África do Sul e na África Subsariana. A BlueRock entrou no mercado AIM da Bolsa de Valores de Londres em Setembro de 2013.
Neste momento, a BlueRock tem o direito de mineração e opera numa única mina na África do Sul: a Kareevlei.
Detém 74% da Kareevlei Mining e os restantes 26% pertencem a uma empresa com sede em Kimberley, a Ghaap Mining (Pty) Limited (“Ghaap Mining”). A Ghaap Mining é uma empresa privada sul-africana, cujo dono é William Alexander van Wyk, que nos termos da legislação do país é considerada uma HDSA. Isto é, obedece a um requisito presente no país que dita que sul-africanos historicamente desfavorecidos devem pelo menos possuir uma quota de 26% das minas.
As duas principais figuras da BlueRock, apesar de a empresa ser gerida por seis pessoas no total, são: o Presidente não executivo, Rob Croll, e o CEO, Victor Dingle.
Rob Croll é um engenheiro de minas que ocupou vários cargos executivos e de consultoria sénior e, consequentemente, possui um conhecimento significativo em relação aos mercados financeiros. É descrito no website da BlueRock Diamonds que Croll trás consigo “uma forte perspetiva técnica, comercial e independente para a operação atual da BlueRock em Kareevlei e investimentos futuros”.
Victor Dingle, que é um executivo experiente, tornou-se CEO da empresa em Setembro deste ano. Dingle já trabalhou como Diretor Financeiro em várias empresas públicas e privadas na África Subsariana. É também CEO e CFO do Grupo Teichmann, um grupo de empresas que atua nas áreas de construção, mineração e agricultura, e o maior acionista da empresa.
O projeto Kareevlei na cidade dos diamantes
A Kareevlei Mining detém o Direito de Mineração sobre 3000 hectares da mina, na província de Northern Cape, na África do Sul, a aproximadamente 100 km noroeste da cidade de Kimberley.
Existem cinco tubos de kimberlito conhecidos na mina, que variam entre 0,5 e 5,6 hectares. Todos os minérios recolhidos vêm de três dos tubos, K1, K2 e K3, visto que o K4 e o K5 são dois tubos mais pequenos e tiveram um trabalho muito limitado.
As operações de mineração começaram em 2015, no K2, e desde essa época que o K1 e o K5 também entraram em operação, com um quarto tubo previsto para ter começado em 2021.
A Kareevlei produz diamantes de elevada qualidade. O valor médio de todos os diamantes vendidos provenientes da Kareevlei excede os 300 dólares americanos por quilate, colocando a mina na lista das dez principais minas de kimberlito do mundo (classificadas de acordo com o valor médio por quilate).
A mais recente descoberta foi a de um diamante de 10,22 quilates, vendido num leilão no mês passado, por precisamente 122,888 dólares americanos.
Resultados e produção da mina
Num relatório publicado a 7 de Setembro, a BlueRock Diamonds explica alguns resultados que obteve este ano através da produção da mina Kareevlei, tendo em conta os primeiros seis meses do ano.
Apresentou um aumento de 18% no número de toneladas processadas (260 mil), em comparação com as do ano passado, e de 48% no preço de vendas de diamantes, de acordo com os quilates que possui (629 dólares americanos por quilate).
A nível de receitas, a BlueRock Diamonds lucrou 4 079 000 milhões de libras (um aumento de 45% em relação ao valor do ano passado, 2 817 000 milhões de libras) devido aos aumentos dos preços dos diamantes.
No entanto, a empresa registou alguns resultados menos positivos tais como: um decréscimo de 20% no teor (grade) dos diamantes (passando a 3,22 cpht) e de 7% no número de quilates produzidos (8214 quilates).
Os planos de desenvolvimento da mina e dos tubos de kimberlito continuam a avançar. A BlueRock anunciou que a nova planta na mina de diamantes Kareevlei foi completada entre o fim de 2021 e início de 2022, melhoria que irá ajudar a aumentar cerca de 100% a capacidade de produção relativamente às antigas instalações.
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