Atualização sobre as atividades da mina Kareevlei

A BlueRock Diamonds, empresa proprietária e que explora a mina Kareevlei, em Kimberley, na África do Sul, anunciou que está a avaliar as atividades da mina e explicou as suas principais dificuldades atuais.

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A BlueRock Diamonds afirma que desde o mês de Outubro que as atividades da mina estavam focadas na abertura e exploração do poço KV2 e na tentativa de maximizar os materiais da fábrica de processamento para também avaliar a sua real capacidade.

A quantidade de material que passou pela fábrica foram 80 000 toneladas, em Outubro, considerada a melhor performance mensal conquistada até agora em relação à nova fábrica de processamento.

No entanto, os graus de minério permaneceram abaixo do esperado, mas melhoraram tendo em conta os dos outros meses deste ano e do ano passado, de acordo com a empresa.

As propostas para ultrapassar as dificuldades críticas que encontraram pelo caminho estão a ser avaliadas para minimizar o gasto extra de capitais e a suspensão das atividades na mina, assim como certificar que está disponível material suficiente durante a época de chuva, normalmente de Outubro a Abril.

Outras atualizações divulgadas pela BlueRock estão relacionadas com as atividades de perfuração e explosão que estão a ser geridas para garantir a eficiência das operações e poupança de custos extraordinários, a contratação de um novo empreiteiro e a ajuda dos especialistas técnicos que contribuem para a melhoria do trabalho dos funcionários da mina.  

O acordo que a BlueRock Diamonds tem com a Teichmann South Africa (TSA) de empréstimo de 30 milhões de rands sul-africanos, isto é, de 1 693 660,04 milhões de euros, para a mina Kareevlei, permanece atualmente fora dos termos.

O pagamento de 47,2 milhões de rands sul-africanos (2 664 849,49 milhões de euros) que deve, ainda não tinha sido realizado no final do mês passado.

No entanto, a empresa declarou que planeia colocar o seu contrato de empréstimo dentro dos limites, ou seja, saldar a sua dívida, no primeiro trimestre de 2023.

Todavia, a TSA continua a providenciar ajuda financeira à mina através de bens essenciais e do abastecimento de diesel.

As dificuldades a nível monetário pela qual a empresa está a passar já foram discutidas com a TSA, assim como os requisitos imediatos que tem em relação à exploração da mina.

A BlueRock afirma que não haverá o empréstimo dentro dos termos e numa data próxima, em parte, devido ao grande aumento que teve de stocks de diamantes, no mês passado.

Os stocks de diamantes estão relacionados com a produção do fim de Outubro e daquela contabilizada até ao momento do mês de Novembro e serão vendidos nos leilões privados ainda este mês, garante a empresa.  

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