O consultor do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Mankenda Ambroise, divulgou a informação na 2.ª edição da exposição e desfile de jóias de diamantes, a Valentine’s Diamond Show, realizada na semana passada, em Luanda, em Angola.
O pólo, que possui cinco fábricas de lapidação, está aberto aos investidores que pretendam instalar fábricas na infraestrutura, frisou Ambroise.
Angola tem uma política de comercialização de diamantes que permite a venda de 20% da produção nacional aos lapidadores, que ainda não foi possível pôr em prática devido ao défice de fábricas de lapidação no país.
Mankenda Ambroise declarou: “O país está a produzir cerca de nove milhões de quilates por ano e a maior parte da produção é exportada em brutos. Portanto, será uma grande vitória para Angola, caso venha a ter a capacidade de lapidar os 20% da sua extração a nível local.”
Anunciou também que a abertura da Bolsa de Diamantes de Angola está prevista para breve.
A organização terá o objetivo de incentivar a comercialização de diamantes brutos do país de forma transparente e coerente.
O diretor-geral da Bumbar Mining, a promotora da exposição, Sebastião Panzo, explicou que a Valentine’s Diamond Show “visou incentivar os angolanos a serem os primeiros a usufruírem dos benefícios” daquela que é uma das pedras preciosas mais abundantes no país.
Panzo acrescentou que existem dois principais benefícios associados ao diamante: a nível financeiro, uma vez que pode ser guardado como forma de investimento e poupança, e pode ser usado como adereço, ou seja, podem ser feitas jóias com o diamante angolano.
Fontes: Jornal de Angola, Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás