Análise a um diamante sintético revela dados interessantes

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Um diamante cultivado em laboratório, com um peso de 1,547 quilates, corte esmeralda, clareza VS1 e cor H foi submetido a análise no Laboratório da Gemological Science International (GSI), em Mumbai, para identificação de tratamento pós-crescimento.

O GSI revelou que esta análise mostrou resultados interessantes, uma vez que puderam observar que os espectros de absorção na região do infravermelho médio mostraram características de absorção típicas do tipo IIa, como já tinham observado noutros diamantes cultivados em laboratório.

Não foram observadas características de absorção adicionais, a espectroscopia de fotoluminescência com excitação de 532 nanometros(nm) revelou picos aos 737, 637 e 575 nm. Os sistemas de emissão de 737 nm e 766 nm estão associados a centros de vacância de silício, incluindo linhas de emissão NV (Vacância de nitrogénio) moderadamente fortes aos 575 e 637 nm.

O microscópio Raman, com espectrômetros de 532 nm, mostrou linhas de emissão NV extremamente fortes em 575 e 637 nm. A ausência de dupleto de 596/597 nm indica tratamento pós-crescimento.

O diamante analisado revelou uma forte fluorescência amarelo-esverdeada quando observado longitudinalmente e ao realizar a observação numa rotação de 180 graus, puderam ver uma forte fluorescência laranja.

O dispositivo utilizado para análise deste diamante foi a máquina DiamondView e quando este foi desligado, foi observada uma intensa fosforescência vermelha por alguns milissegundos (10 a 15 milissegundos), que rapidamente mudou a cor para amarelo.

A emissão de luz é chamada de fluorescência quando ocorre rapidamente (nanosegundos) ou, de fosforescência, quando ocorre lentamente (milissegundos até horas). Ao contrário dos materiais fluorescentes, um material fosforescente continua a emitir luz mesmo depois de a exposição ter sido interrompida.

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