Os planos de operações de mineração na Bunder estão em pausa, uma vez que as organizações ambientalistas afirmam que terão consequências negativas na região de Buxwaha, no estado de Madhya Pradesh.
Preveem a destruição de árvores e do meio ambiente em geral, a deslocação de populações tribais e antecipam os efeitos negativos que a exploração terá nos empregos das comunidades locais.
A mina tem uma capacidade de produção estimada em 34,30 milhões de quilates.
A Rio Tinto alugou o local ao governo do estado em 2012, mas em 2017 decidiu não seguir mais com o negócio, mesmo depois de ter obtido as autorizações ambientais.
No entanto, a Essel Mining and Industries Limited (EMIL), uma subsidiária do conglomerado multinacional indiano Aditya Birla Group, comprou o direito de explorar o local durante 50 anos, num leilão em Dezembro de 2019.
O portal de negócios MoneyControl referiu que uma importante fonte da EMIL disse: “É praticamente impossível trabalhar em Buxwaha. É muito difícil, há perturbações por toda a parte.”
A fonte salientou que “um punhado de pessoas” está contra a exploração da mina e que “a maioria dos aldeões quer que as operações de mineração aconteçam”.
Um representante da Corporação de Desenvolvimento Industrial de Madhya Pradesh (MPIDC) declarou que, mesmo com todos os entraves por parte dos ativistas, a EMIL não desistiu do projeto.
Acrescentou que está prevista uma reunião este mês para discutir o projeto e resolver o impasse atual em relação à mina Bunder.
Fontes: IDEX Online, Moneycontrol, Essel Mining & Industries Limited